Os exames de DNA da piauiense Maria do Socorro de Azevedo, de 60 anos, que alegava ser filha de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, concluíram a exclusão do vínculo familiar. A Justiça de São Paulo julgou improcedente a ação movida por ela após os exames, realizados em dois laboratórios, testarem negativo para paternidade. Em janeiro deste ano, ela havia pedido a exumação do corpo.
A juíza da 1ª Vara de Família e Sucessões, Fernanda Regina Balbi Lombardi decidiu, em 1ª instância, pelo arquivamento do processo, ressaltando que o teste realizado com o material genético do filho Edson Cholbi Nascimento deu negativo, enquanto o da irmã Flávia Kurtz Arantes do Nascimento foi parcialmente inconclusivo, sendo desnecessária a realização de um novo exame de DNA.
A reivindicação de paternidade veio após a revelação de parte do testamento de Pelé, onde ele menciona a possibilidade de ter uma oitava filha. Após divergências apresentadas em testes de DNA, a piauiense pede a exumação do corpo do jogador.
Em entrevista ao O DIA em janeiro deste ano, o advogado Marcos Fernando, representante de Maria do Socorro, detalhou a luta pela confirmação da paternidade. De acordo com ele, desde 2018, esforços vêm sendo feitos para realizar exames de DNA. O caso, inicialmente sob a tutela da Defensoria Pública de São Paulo, foi posteriormente transferido para o escritório de Fernando, em Teresina.
A juíza da 1ª Vara de Família e Sucessões, Fernanda Regina Balbi Lombardi declarou, em sentença, a extinção do processo, com o consequente arquivamento da causa, além do pagamento das custas processuais, fora os honorários advocatícios. Ainda cabe recurso da decisão.
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