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Maníaco da Cruz: serial killer brasileiro matou três pessoas no MT

Dyonathan Celestrino é um criminoso brasileiro condenado por assassinar três pessoas em Rio Brilhante, Mato Grosso do Sul, em 2008, quando tinha apenas 16 anos. O modo como organizava os corpos de suas vítimas, com os braços abertos e pernas cruzadas, lhe rendeu o apelido de Maníaco da Cruz.

Devido à sua idade na época dos crimes, ele deveria ter sido libertado em 2013, ao completar 21 anos. No entanto, laudos psiquiátricos indicaram que ele não estava apto para conviver em sociedade, e ele permanece detido até hoje na ala de saúde do Instituto Penal de Campo Grande.

O nome do serial killer voltou a ser destaque na imprensa nesta segunda-feira (30), após Dyonathan Celestrino se negar a retornar do banho de sol e arremessar uma garrafa cheia de urina contra os policiais penais. O líquido atingiu um dos policiais no olho.

Reprodução
Maníaco da Cruz serial killer brasileiro matou três pessoas no MT

Vítimas foram encontradas despidas e com os corpos como se estivessem crucificados

Os assassinatos ocorreram porque Celestrino, que se identificava como gótico, acreditava que as vítimas não seguiam "os mandamentos de Deus". Após forçá-las a responder perguntas sobre sua conduta moral, ele decidia quem merecia viver ou morrer. As vítimas eram deixadas despidas ou parcialmente despidas, e seus corpos posicionados como se estivessem crucificados.

Entre as vítimas estão Catalino Gardena, de 33 anos, morto em 2 de julho de 2008, acusado de ser alcoólatra e homossexual; Letícia Neves de Oliveira, de 22 anos, assassinada em 24 de agosto de 2008, que também era homossexual; e Gleice Kelly da Silva, de 13 anos, morta em 3 de outubro de 2008, por ser usuária de drogas.

A investigação tomou um novo rumo após a morte de Gleice, com o reforço da equipe policial. Dyonathan passou a ser investigado após a polícia rastrear uma mensagem deixada por um usuário chamado "Dog Hell 666" no perfil de uma das vítimas no Orkut. Na casa de Dyonathan, foram encontradas uma faca, pertences das vítimas e uma lista com os nomes e datas dos assassinatos.

Maria de Lourdes Souza Cano, delegada responsável pela investigação, relatou que a equipe se dedicou intensamente ao caso por três dias, o que resultou na prisão de um assassino que, segundo ele mesmo, pretendia continuar matando.

Dyonathan foi preso em outubro de 2008, mas devido à sua idade, sua liberdade estava prevista para 2013. No entanto, análises médicas apontaram sua incapacidade de reintegração à sociedade, e ele permanece sob custódia até hoje.

Durante sua detenção, Celestrino teve episódios de violência, chegando a agredir funcionários da prisão. Em 2013, ele conseguiu fugir para o Paraguai enquanto aguardava sua possível libertação, mas foi capturado cerca de um mês depois, quando foi identificado por um morador do hotel onde estava hospedado.

Ele é descrito como um psicótico crônico, que necessita de medicação controlada, e foi diagnosticado oficialmente com transtorno de personalidade antissocial e comportamentos homicidas.


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