A ex-vice-governadora e ex-deputada Margarete Coelho é uma das cartas na manga do Centrão para assumir um cargo de chefia dentro de uma nova reforma ministerial do governo Lula. Nos bastidores, Coelho poderá ser indicada para a presidência da Caixa Econômica Federal (CEF), ocupando o lugar de Rita Serrano, ligada ao PT.
Atualmente, a ex-parlamentar piauiense é diretora de administração e finanças do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Na reta final das eleições de 2022, a piauiense se engajou em viagens pelo país para conquistar o público feminino em invertida pró-Bolsonaro. Por diversas vezes, ela apareceu ao lado de Michelle Bolsonaro na caravana “Mulheres com Bolsonaro”.
Margarete Coelho é ligada ao presidente da Câmara de Deputados, deputado Arthur Lira (PP) e do ex-ministro e presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira. Em conversações desenhadas pelo PP e Republicanos, a indicação seria uma acomodação do Central no governo Lula. A chefia da Caixa Econômica por uma mulher seria um entendimento também pelo próprio Poder Executivo, que amplia, desde o comando da nova gestão federal, o número de mulheres em cargos de alto escalão no governo.
Trajetória política
A ex-parlamentar piauiense já atuou como advogada de Lira e também trabalhou ao lado do ex-governador e atual ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias (PT). No passado, Margarete Coelho foi a primeira mulher vice-governadora no Piauí, eleita na chapa de W. Dias em 2014.
Além disso, Coelho também possui em sua trajetória política passagem pela Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). Em 2010, a diretora do Sebrae foi eleita deputada estadual no lugar do então marido, o advogado Marcelo Coelho e em 2018 foi eleita deputada federal pelo Progressistas.
Com edição de Nathalia Amaral.