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Economista dá dicas para uso da segunda parcela do 13º salário

Muitos brasileiros estão ansiosos pelo pagamento da segunda parcela do 13º salário, que deve ocorrer até o dia 20 de dezembro. A segunda parcela tem um valor reduzido em relação à primeira, pois sobre ela incidem deduções, como INSS e o Imposto de Renda, que não recai sobre a primeira. Enquanto alguns esperam a liberação do valor para comprar os presentes de final de ano, outros planejam o pagamento dos impostos comuns de começo de ano, como matrícula escolar, material escolar, IPVA e IPTU. Mas, afinal, o que fazer com esse valor extra de final de ano?

A dica do economista Fernando Galvão é, antes de gastar esse dinheiro, criar uma lista com as principais despesas previstas para janeiro, como impostos e taxas anuais, considerar os gastos com material escolar, gastos fixos, como a água, a luz e a internet, além dos custos variáveis, como transporte.

Precisa ser didático mesmo. Dá trabalho, é chato, mas necessário. Tem-se que definir prioridades urgentes e inadiáveis, como os impostos, a matrícula escolar dos filhos

Fernando Galvãoeconomista

Para criar essa lista, é interessante considerar alguns critérios, como a disponibilidade financeira. Assim, opte sempre por pagamentos à vista, visando obter descontos. Devido a compromissos anteriores, é possível que não haja essa disponibilidade financeira, então, a estratégia é buscar alternativas mais viáveis, com o parcelamento.

“Se não tiver essa disponibilidade financeira, não tem outro jeito senão dividir esses débitos, seja no boleto, no cartão de crédito, paga uma parcela à vista e divide o restante no cartão e em poucas prestações, que é para não ter tantos juros e não acumular ao longo do ano muitas parcelas”, destaca.

Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Economista dá dicas para uso da segunda parcela do 13º salário

Fernando Galvão destaca que, sem dúvida, a matrícula escolar deve estar no topo da lista. Já os demais impostos cobrados no início do ano, o economista explica que é possível administrá-los e dividi-los ao longo dos próximos meses. Além disso, com o período de recesso, muitas categorias entram de férias, sendo essa uma oportunidade para que as pessoas economize, seja com a alimentação consumida fora de casa, seja com os custos de transporte.

O economista reforça que as pessoas devem buscar o planejamento financeiro antes do final do ano. Contudo, se isso não for possível, que essa readequação seja feita ao longo dos meses.

“Quando chega no final do ano, essas contas já deveriam estar planejadas, mas, não é necessariamente colocada em prática pela maioria da população. Mas, qualquer dificuldade que a pessoa tenha ao longo do ano, que venha para acenda uma luz amarela, de que, se não conseguirmos fazer isso neste ano, que possamos aplicar no 13º salário do ano seguinte. No final do ano são muitos gastos com contas variáveis, como confraternizações, presentes, viagens, entre outros. Tenha sempre a perspectiva de que essa organização e disciplina, aplicadas agora, serão recompensadas mais na frente, mas não precisa ser algo sofrido, é só lembrar que pode segurar hoje para ter uma folga futuramente”, conclui o economista.


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