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Eleições 2024: Piauí é o estado que mais pediu apoio da Força Nacional

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI) se reuniu, nesta sexta-feira (23), com representantes de todas as forças de segurança estaduais, municipais e federais (Exército Brasileiro, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Federal), para debater as ações de segurança para as Eleições 2024. O primeiro turno está previsto para o dia 6 de outubro.

Na ocasião, ficou definido como cada força irá atuar durante as eleições para garantir o exercício do voto e a lisura do processo democrático.

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Eleições 2024: Piauí é o estado que mais pediu apoio da Força Nacional

“Essa reunião integrada com todas as forças de segurança é para fazer um plano integrado operacional, ou seja, não apenas o empenho exclusivo da Polícia Militar e nem da Polícia Civil, virou um plano integrado para que gente possa garantir a ordem, a tranquilidade, sobretudo assegurar o livre exercício do voto”, disse o desembargador Sebastião Martins, presidente do TRE-PI.

Segundo o presidente do TER-PI, o Piauí foi o estado brasileiro que mais pediu apoio da Força Nacional nas eleições que acontecem em outubro próximo. De acordo com ele, das 74 Zonas Eleitorais, 58 pediram apoio das forças federais para garantir a segurança do pleito.

“De certa forma houve um exagero, porque o Piauí foi o estado da federação que mais pediu empenho das forças federais. São Paulo, que é um estado grande, não pediu nenhuma força federal”, disse.

O secretário de Segurança Pública, Chico Lucas, ressaltou que o órgão estadual vai trabalhar com todo o efetivo nos 224 municípios do Piauí. Ao todo, mais de R$ 3 milhões serão destinados para garantir o policiamento das eleições deste ano.

“Fizemos um plano e vamos remanejar todos os policiais. Até mesmo os administrativos vão trabalhar nas eleições e vamos colocar nas sedes das Zonas Eleitorais um efetivo extra para, caso haja qualquer problema, termos efetivo pronto para empenho”, afirmou.

A delegada de Polícia Federal, Milena Soares de Sousa Caland, que também é chefe da Delegacia de Defesa Institucional (Delinst), destacou que a PF vai atuar em diferentes momentos para auxiliar no livre exercício do voto e investigações de possíveis infratores.

“Vamos trabalhar em dois momentos. O primeiro é quando a Polícia Federal recebe as denúncias e operacionaliza as investigações ao longo do tempo e tem o segundo momento que é às vésperas das eleições. As equipes são encaminhadas durante a semana aos municípios para fazer a fiscalização ostensiva”, explica.


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