O deputado estadual Fábio Novo (PT) relatou, nas redes sociais, que passou pelo estacionamento onde ocorreram as explosões próximas ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), horas antes do ocorrido. O parlamentar estava na capital federal para se reunir com o deputado federal Florentino Neto (PT). Novo comentou o episódio e disse que a "escalada do extremismo já nos rede a figura do homem-bomba".
Tiú França, candidato a vereador do PL de Rio Sul (SC) é o proprietário do veículo que explodiu no estacionamento do anexo IV da Câmara dos Deputados. Horas antes da explosão cruzei o referido estacionamento para audiência com o deputado Florentino Neto.
O parlamentar escreveu ainda que Tiú era "membro do partido de Bolsonaro", no que chamou de "escalada do extremismo". "O membro do partido de Bolsonaro avisou pelas redes sociais que intentaria o feito! Em grupos de WhatsApp publicou o texto abaixo. E nos últimos dias se falava muito em anistia para os criminosos do 8/01, postou. E completou: "A escalada do extremismo no Brasil já nos rende a figura do homem-bomba".
A cronologia das explosões próximo ao STF
As explosões começaram por volta das 19h30, próximo ao prédio do STF. O Supremo foi evacuado. O carro de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, contendo vários artefatos explodiu no estacionamento. Em seguida, o homem teria tentado entrar dentro do STF, disse a governadora em exercício do DF, Celina Leão.
"Logo após o momento da explosão, o cidadão se aproximou do Supremo, onde ele tentou entrar dentro do prédio, não conseguiu e teve a explosão ali na porta", disse a governadora interina, em entrevista coletiva no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal. A governadora em exercício do Distrito Federal disse ainda que, após as explosões na Praça dos Três Poderes, todas as áreas dos poderes públicos em Brasília, incluindo Esplanada dos Ministérios, foram reforçadas.
“Nós reforçamos toda a segurança do Palácio do Planalto, do Alvorada, da residência oficial e também [as áreas dos] poderes”, disse. Ela afirmou que as áreas dos ataques foram isoladas com uma equipe especializada. “Nós temos um esquadrão antibombas que treina o Brasil inteiro. A Polícia Civil está cuidando da parte de inteligência, levantando dados, descobrindo se tem mais alguma ramificação ou alguma (nova) situação também”.
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