O deputado federal Flávio Nogueira, atualmente filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), afastou rumores sobre um possível retorno ao PDT, partido ao qual foi filiado por mais de 20 anos. Desde 2022, o parlamentar voltou a integrar o PT, sigla onde iniciou sua trajetória política na década de 1990 e pela qual conquistou sua cadeira na Câmara dos Deputados.
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Em entrevista ao O Dia, nesta sexta-feira (29), Nogueira destacou suas raízes na legenda petista e explicou que sua saída no passado foi motivada por desentendimentos internos.
“Não, eu nasci politicamente do PT, meu primeiro mandato foi no PT em 1998, entrei no PT, assumi a Assembleia Legislativa pelo PT, depois discordei. Eu era muito novo, muito revoltado com as coisas, né? E aí eu saí do PT. Nesse tempo usava cabelo comprido, era todo diferente de hoje e aí eu saí do PT”, disse.
Sobre a possibilidade de voltar ao PDT, Flávio Nogueira foi categórico ao afirmar que não pretende sair do PT, a menos que enfrente alguma penalidade extrema.
“Passei vinte anos em outro partido do campo que é o PDT. Briguei também com o partido e voltei, né? E tem aquela música do Roberto Carlos no portão: ‘Eu voltei’. Então eu não quero mais sair do PT não, a não ser que ele me expulse que eu acho que não não tem motivo para isso”, destacou.
Parlamentar votou contra o partido
Nessa quarta-feira (27), sob tumulto e manifestações, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou a PEC 164/2012, que inclui na Constituição a proibição a todos os tipos de aborto. Com isso, podem ser extintas as formas atualmente permitidas no Código Penal, como em gravidez decorrente de estupro ou quando houver diagnóstico de anencefalia.
Três bancadas orientaram de forma contrária, sendo eles a federação PT/PCdoB/PV, Psol/Rede e PSB. O União Brasil e PSD liberaram as bancadas, mas formaram maioria favorável. O Podemos e o PL orientaram a favor, com adesão total dos membros.
Um fato curioso foi o voto do deputado Flávio Nogueira. O piauiense foi o único parlamentar do PT que votou a favor. O fato levou suspeitas nos bastidores sobre um possível retorno do deputado ao PDT, situação essa refutada por ele.
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