Um policial militar identificado apenas pelas iniciais H.K.S.T. está sendo investigado pela Polícia Civil por vender informações privilegiadas para empresários investigados no âmbito da operação Interditados, que visa coibir a venda de celulares roubados na capital. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, se comprovado o envolvimento do PM com o vazamento de informações, ele poderá responder pelos crimes de violação de sigilo funcional e corrupção passiva.
Na manhã desta quinta-feira (25), mais uma etapa da operação foi deflagrada. Além do policial, também são alvos outros investigados pela prática dos crimes de receptação qualificada de aparelhos celulares e associação criminosa. Ao todo, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão em Buriti dos Lopes, um mandado em Luís Correia, um em Parnaíba e dois mandados em Teresina.
Até o momento, duas pessoas foram presas em Buriti dos Lopes e uma em Parnaíba. Nesta etapa, são alvos da operação três lojas do ramo de venda de celulares.
“A Operação Interditados demonstra o compromisso das autoridades de segurança pública com a fiscalização e combate à criminalidade, em especial ao furto e roubo de celulares, promovendo a paz e a ordem social em nossa comunidade”, destacou o delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da SSP.
Mais de 60 empresários foram presos por venderem celulares roubados em Teresina
Segundo o último balanço obtido com exclusividade pelo Portal O Dia, mais de 64 empresários que revendiam celulares roubados foram presos em Teresina desde o início da Operação Interditados. A informação foi repassada pelo delegado Matheus Zanatta.
De acordo com Matheus Zanatta, as ações da Operação Interditados resultaram, até o final de 2023 numa redução de 31% nos roubos de aparelhos celulares no Piauí e de 40% em Teresina. Só no primeiro trimestre de 2024, os roubos e furtos de celulares reduziram mais de 40% no Piauí e cerca de 50% em Teresina.
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