Com o objetivo de dar maior visibilidade e transparência no que diz respeito a infecções sexualmente transmissíveis (IST), o Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Saúde Estadual (Sesapi), instituiu o primeiro comitê de investigação da transmissão vertical do HIV e da Sífilis no Estado. Esse tipo de transmissão ocorre para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação, quando medidas de prevenção não são realizadas.
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O grupo é composto por 26 membros, titulares e suplentes, indicados por órgãos estaduais, municipais e da sociedade civil, como conselhos de classe e universidades.
Para a coordenadora de IST da Sesapi, Karina Amorim, que também é presidente do comitê, a ação irá proporcionar investigações mais detalhadas acerca de casos que ocorram no Piauí.
De acordo com a superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos, a instituição do comitê soma-se aos esforços da pasta estadual na erradicação de ISTs em todo território estadual.
“Nosso objetivo também é conseguir a certificação de eliminação da transmissão vertical. Todos os estados estão se mobilizando para isso, que é uma titulação honrosa. Um dos requisitos para conseguir a titulação, além de atingir os indicadores, é ter instituído o comitê”, disse a superintendente.
Nesta quinta-feira (10), os membros do Comitê irão participar de uma qualificação com representantes do Ministério da Saúde na Escola de Gestão e Controle Alcides Nunes (EGC), do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). O curso vai abordar aspectos teóricos e práticos para o funcionamento do Comitê.
Já na sexta (11), o secretário estadual de Saúde, Antonio Luiz, se reunirá com as coordenadoras gerais de Vigilância em Infecções Sexualmente Transmissíveis (Cgist) e de Vigilância do HIV/Aids e das Hepatites Virais (CGAHV) do Ministério da Saúde, para discutir e alinhar as ações do Comitê no estado.