A nova Maternidade Evangelina Rosa começará o atendimento integral no próximo mês de outubro. A informação foi confirmada ao O DIA pelo secretário de Saúde Antônio Luiz. No prédio da antiga maternidade funcionarão setores de tratamento de geriatria e saúde mental. Inaugurada no final de julho, a nova maternidade disponibiliza, no momento, apenas consultas para gestantes.
Com o funcionamento integral, a maternidade Dona Evangelina Rosa atenderá gestantes e bebês de alto risco com a oferta de serviços de saúde especializados, além de contar ainda com um cartório de registro civil, posto de polícia e uma sala especial para o serviço atendimento às mulheres vítimas de violência sexual. Neste último, a equipe será constituída por um corpo multiprofissional (médicos, psicólogos, enfermeira, assistentes sociais e pessoal de apoio), responsável pela atenção integral às mulheres vítimas de violência sexual.
Na unidade de saúde serão implantados 174 leitos de enfermaria; 30 leitos UTI neonatal; 30 leitos UTI neo intermediária; 15 leitos UCINCA - canguru; 20 leitos UTI adulta; 06 leitos de observação pronto atendimento; 12 leitos de quarto PPP, 06 salas do centro cirúrgico, totalizando - 293 leitos. Além disso, a nova maternidade Evangelina Rosa terá três salas do centro de parto normal.
O secretário explicou como será a etapa de transição entre a antiga e a nova maternidade em outubro.
Ambulâncias com incubadora
Na manhã desta sexta (22), a Secretaria Estadual de Saúde entregou duas ambulâncias que já atuarão na nova maternidade. Os veículos são da categoria de suporte médico avançado - UTI, tipo "D", com base em um projeto neonatal que vai fornecer atendimento completo tanto para a mãe quanto para o bebê. As ambulâncias estão equipadas com todos os dispositivos de suporte à vida, incluindo uma área dedicada para a conexão de módulos de incubação neonatal.
O secretário comentou a atuação das ambulâncias. “Esses veículos são feitos para o transporte de internados, tem uma mãe ou um bebê que precise de algum exame especializado que não possua aqui a ambulância pega a mãe e o bebê leva para o exame e depois retorna. Não é uma ambulância para a maternidade, é para atender alguém que precise de um serviço externo. Ela tem uma segurança de transporte por que tem uma incubadora especializada para crianças e a mãe também. É o único caso especializado deste tipo de transporte no Piauí”, concluiu.