Novos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira (20), revelam uma redução no número de pessoas desalentadas no mercado de trabalho do Piauí. O termo se refere àqueles que não trabalham e que não buscam por emprego.
Segundo o levantamento, o percentual de pessoas desalentadas caiu de 13% no primeiro trimestre de 2023 para 10,4% no primeiro trimestre de 2024, uma redução de 2,6 pontos percentuais. Apesar da queda, o estado ainda mantém a quarta maior proporção de desalento em todo o país, ficando atrás apenas do Maranhão (21,1%), Alagoas (18,4%) e Rio Grande do Norte (12,5%). No Brasil, a taxa é de 3,2%.
Além disso, os dados revelam uma queda na taxa de desocupação no mercado de trabalho piauiense, que passou de 10,6% no quarto trimestre de 2023 para 10,0% em 2024. Em contrapartida, no cenário nacional, observa-se um aumento da taxa de desocupação, que subiu de 7,4% para 7,90%. Essa disparidade coloca o Piauí cerca de 2,1 pontos percentuais acima da média nacional, sendo a sexta maior taxa de desocupação entre os estados.
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A Bahia registrou a maior taxa de desocupação, com 14,0%, enquanto Mato Grosso e Rondônia apresentaram as menores taxas, ambas com 3,70%.
O IBGE define como desalentadas pessoas com mais de 14 anos que desistiram de procurar emprego por uma série de razões, incluindo dificuldades em encontrar trabalho, falta de experiência, idade avançada ou jovem demais, e a indisponibilidade de oportunidades de trabalho em suas localidades, apesar de estarem dispostas a assumir uma vaga caso surja a oportunidade.
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