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Mulher que se passava por neurologista é indiciada por estelionato em Teresina

A mulher acusada de exercer ilegalmente a medicina em Teresina, se passando por neurologista, foi indiciada pelo crime de Estelionato, crime previsto no Artigo 171 do Código Penal Brasileiro. Ela se utilizava de um registro pertencente a uma médica que atuava na cidade de  Miguel Alves. 


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Ela foi presa na tarde da última segunda-feira (16) em flagrante, na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PI). Ela continua na sede da Polícia Federal, aguardando decisão judicial sobre realização da audiência de custódia.

(Foto: Divulgação/OAB)

A denúncia foi realizada pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, através da Comissão de Direito da Saúde e da Ouvidoria, em conjunto com o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI). Segundo a OAB, a mulher se apresentou como neurologista e iria participar de uma palestra sobre saúde mental organizada pela entidade. 

O médico e presidente da Comissão de Direito da Saúde, Williams Cardec, conhecia a médica que estava tendo seus dados utilizados. “Fizemos uma busca nos nossos arquivos e verificamos que o CRM em que ela utilizava pertencia a outra pessoa. Acionamos a Polícia Federal e ela foi presa em flagrante, e agora vai prestar esclarecimentos para a Justiça”, informou o advogado.