O Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, confirmou que o
Progressistas apoiará a PEC da Transição que tramita no senado. Em um texto
divulgado na manhã desta quarta (30), o dirigente partidário revelou que a sigla
votará a favor da matéria que permite o pagamento fora do teto constitucional
de programas sociais como o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado Bolsa
Família. A PEC também permite o pagamento de R$ 600 do benefício, além da
parcela de R$ 150 por filho menor de 6 anos.
O único ponto de divergência do Progressistas com relação ao texto protocolado no senado é a duração da PEC. A proposta inicial coloca um limite de quatro anos para a medida, ou seja, até 2026, já o Progressistas defende que a medida seja válida apenas por um ano, até o fim de 2023.
FOTO: Pedro França/Agência Senado
O anúncio de Ciro Nogueira ocorre um dia após a federação PT, PV e PC do B anunciar apoio à recondução de Arthur Lira para a presidência na Câmara. Juntos, os três partidos somam uma bancada 80 deputados. O PSB do vice-presidente, Geraldo Alckmin, também anunciou apoio a Arthur Lira.
Por meio de informe, a assessoria de Ciro Nogueira revelou que a decisão foi tomada “em sintonia” com o comando da legenda. “A bancada do partido no Senado Federal decidiu, por unanimidade, manifestar-se nos seguintes termos:
1- Pela
aprovação da PEC da Transição que concede o valor de R$ 200 a mais para que se
atinja benefício social de R$ 600;
2- Pela discussão acerca de R$
150 por criança, destinados às mães com filhos até 6 anos de idade;
3- Pela aprovação do aumento
real do salário mínimo.
4- Pela vigência de 1 ano dos
efeitos da PEC.