O governador do Piauí, Wellington Dias, esteve reunido nesta terça-feira (11) com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, para discutir a construção de um plano de ação para o processo de vacinação contra o novo coronavírus, assim que a vacina estiver disponível para aplicação em território brasileiro.
Ainda ontem, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, havia anunciado que seu país conseguira produzir a primeira vacina contra a covid-19 no mundo, menos de dois meses depois do início dos testes em humanos. Essa vacina da Rússia foi um dos pontos destacados pelo governador Wellington Dias durante a reunião.
“Temos estudos voltados para a produção de vacinas que estão em estágio avançado em Oxford, na Inglaterra e em outros laboratórios na China e na Rússia. O objetivo é de que as 27 unidade da federação, juntamente com os municípios e o Governo Federal, possam estabelecer um planejamento que contemple toda a cadeia desta etapa, desde aquisição desta vacina, o processo de validação que passa pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a aplicação, tendo como base experiências positivas que temos experenciado nos últimos anos, como no caso da Influenza”, explicou Wellington.
Wellington Dias discute plano de vacinação com Governo do Distrito Federal - Foto: Reprodução/Youtube
Ontem, a Anvisa informou que o laboratório que desenvolve a vacina contra a covid-19, anunciada como eficaz pelo presidente Vladimir Putin, não pediu registro no Brasil e que não há qualquer solicitação de qualquer entidade a respeito dessa vacina em solo brasileiro. O país está cotado para participar da terceira fase dos estudos clínicos da vacina russa.
O Estado do Paraná já anunciou que vai assinar um acordo para fabricar a substância imunizadora aqui no Brasil, mas até o momento, os responsáveis pelas pesquisas não divulgaram como será feita a condução desses testes nem quem deverá participar deste processo.
Na reunião com o governador do Distrito Federal, o governador Wellington Dias discutiu também a liberação de recursos para o combate à pandemia do novo coronavírus. “É bom lembrar que a pandemia não acabou e a necessidade de manutenção dos leitos de UTI continua. Em Brasília, por exemplo, 79% dos leitos de UTI estão ocupados. No Piauí, são 55%: o custo se mantém e há necessidade se ter aquela parte que foi vetada de R$ 8,6 bilhões”, conclui Wellington.