Parlamentares acompanharam ontem (16) a participação do vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, na Comissão formada na Câmara Municipal para apurar as denúncias contra a gestão de Dr. Pessoa (Republicanos). O vice apresentou áudio e deu detalhes do que aponta como irregularidades na gestão da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Segundo ele, havia pagamentos irregulares de plantões que eram colocados para determinados profissionais, sendo que eles não prestavam o serviço. Segundo ele, os salários que deveriam ser de R$ 8 mil chegavam a R$ 50 mil. Rios disse ainda que tentaram destruir provas das supostas irregularidades.
Foto: Arquivo / O Dia
“É preciso provar essas denúncias porque são muito graves. Nosso papel como vereador é fiscalizar. Então vamos aguardar o andamento da comissão. As denúncias podem causar o afastamento do prefeito se a comissão tiver muita coisa concreta”, afirmou o vereador Dudu (PT).
Sobre um possível processo de impeachment, Dudu reforçou que dependerá da quantidade de denúncias que forem provadas. O parlamentar não descarta que ao final a comissão aponte responsabilidades. “Impeachment é uma coisa muito séria. É preciso analisar com muito cuidado. Não posso dizer nem que sim, nem que não. Vai depender do que a comissão apurar”, disse.
A Comissão Especial deliberou na sessão desta quinta (16) que ex-gestores da FMS serão convocados para oitivas na Câmara, assim como o procurador-geral do município de Teresina, Ari Ricardo da Rocha Gomes Ferreira, que coordena a auditoria determinada pelo prefeito Dr. Pessoa.