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Raimundo Trigo é aprovado após sabatina na Assembleia

Após sabatina realizada no inicio da tarde de hoje (07) na Assembleia Legislativa do Piauí, Raimundo Trigo foi aprovado e assume oficialmente a presidência da Agespisa. Dos 26 deputados estaduais que votaram, 19 foram favoráveis à permanência e sete votaram contra. Raimundo Trigo já estava como presidente interino do órgão desde janeiro deste ano.

Fotos: Elias Fontinele/ODIA

Entre os que votaram contra o presidente da Agespisa estão os deputados estaduais da oposição: Robert Rios (PDT), Rubem Martins (PSB), Marden Menezes (PSDB), Juliana Morais Sousa (PMDB), Gustavo Neiva (PSB), Edson Ferreira (PSD) e Dr. Pessoa (PSD).


Antes da sabatina, os deputados da oposição tentaram impedir que ela fosse realizada. Segundo Robert Rios, era necessário esperar a aprovação das contas de Raimundo Trigo pelo Tribunal de Contas do Estado. Ele foi presidente da Emgerpi entre 2009 e 2010 e a avaliação será feita na próxima quinta-feira (07) pelo TCE. 

A realização da sabatina, entretanto, já havia sido aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo próprio deputado Robert Rios. Por isso, somente oito deputados votaram contra o adiamento da sessão.


Para João de Deus (PT), líder do governo da Alepi, seria incoerente não manter a sabatina. Ele também acredita que a votação de hoje foi um teste para a base. “Mostrou que os aliados do governo estão coesos e vamos continuar votando os projetos. Hoje a base manteve a sabatina e ratificou o nome de Raimundo Trigo”, destacou João de Deus.

Durante a sabatina, os principais questionamentos foram em relação ao futuro da Agespisa. O presidente do órgão admitiu que existe um déficit crônico e que é preciso tomar medidas para elevar as receitas e reduzir os custos. “Do jeito que está fica difícil conduzir. Cerca de 70% da receita é gasta com pessoal e terceirizado. Temos que encontrar uma solução”, destacou Raimundo Trigo.

O governo contratou uma consultoria que está sendo feita pela Fundação e Instituto de Pesquisa da Universidade de São Paulo. O resultado desse estudo é que vai definir uma solução para o abastecimento de água e tratamento de esgoto no Piauí.