A deputada federal Renaje Dias (PT) declarou durante entrevista nesta quinta-feira (4) ao O Dia News, da O Dia Tv, que a bancada do Partido dos Trabalhadores vai defender na Câmara Federal que o novo ciclo do auxílio emergencial siga o que foi pago no ano passado: seis parcela de R$ 600,00 para as famílias de baixa renda e que sofrem com a pandemia do novo coronavírus.
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A afirmação da parlamentar aconteceu depois da Câmara aprovar em segunda votação no dia de hoje a PEC Emergencial, que permite o programa ser financiado com créditos extraordinários, que não ficam limitados pelo teto de gastos, no valor de R$ 44 bilhões. O governo já sinalizou que o novo auxílio deverá ser de R$ 250 e em parcelas reduzidas.
“A proposta é que venha a ser pago R$ 250 em quatro parcelas. Estamos aguardando a matéria que foi aprovada no Senado chegar na Câmara. O que a bancada do Partido dos Trabalhares vai defender que possamos deixar no valor que foi pago no ano passado de R$ 600,00 durante seis meses”, disse Rejane.
Foto: Arquivo / O Dia
A base governista no Senado descartou a possibilidade de parcelas de R$ 600,00 ao limitar o valor que bancará o programa. Durante a votação do texto base, os senadores rejeitaram um destaque proposto pelo PT de supressão do valor de 44 bi . Se aprovada na Câmara, as regras do novo auxílio emergencial serão estabelecidas por meio de uma Medida Provisória (MP) do governo.
Rejane acrescentou que colocará em pauta na Câmara a medida apresentada pelos governadores de um pagamento retroativo aos dois primeiros meses de 2021. “Os governadores estão com outra proposta que esses dois meses que essas famílias não receberam e certamente estão endividadas, pudessem retroagir. O governo tem uma resistência. Mas vamos fazer um intenso debate na Câmara”, disse a deputada.