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Teresina: empresários fazem buzinaço na porta do prefeito Firmino Filho

O prefeito Firmino Filho (PSDB) usou suas redes sociais para fazer um desabafo e comentar a manifestação ocorrida na noite desta segunda-feira (01) na porta de sua residência em Teresina. Fazendo um buzinaço, os manifestante exigiam a reabertura do comércio da capital e a imediata flexibilização das normas de isolamento social decretadas pela Prefeitura. Desde o início da pandemia que a gestão municipal da cidade vem adotando medidas de endurecimento da quarentena e reforçando a fiscalização por parte das forças de segurança ao cumprimento do que dizem os decretos.

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Em um vídeo que circula nas redes sociais e aplicativos de mensagem é possível ver uma fila de carros buzinando na porta do prefeito e ao fundo o Hino Nacional Brasileiro tocando. Em seu Twitter, Firmino afirmou que isso foi um ato de desrespeito não apenas com ele e sua famílias, como também com seus vizinhos.


"Nesses quase 30 anos de vida pública, já enfrentei muitos adversários. Mas nunca, nunca, nenhum chegou ao ponto de agredir meu lar e minha família como acabou de acontecer em frente a minha casa. Um desrespeito não apenas à minha mulher e aos meus filhos, mas também aos meus vizinhos, que há décadas me conhecem e são testemunhas do respeito que sempre tive pelo espaço privado das famílias. Protestos, críticas e divergências fazem parte da vida pública das pessoas, mas nada justifica esse tipo de atitude vil e covarde, especialmente em momentos como esse em que quase 100 teresinenses e 30 mil brasileiros perderam suas vidas para a COVID-19", afirmou o prefeito.

Firmino finalizou dizendo que os responsáveis pelo protesto e o buzinaço já foram identificados e que terão que responder na justiça pelo ato.

Quem manifestou solidariedade ao prefeito foi o governador Wellington Dias (PT), que em suas redes sociais publicou: "Solidarizo-me com o prefeito Firmino Filho, que sofreu ataque de um grupo de manifestantes em frente a sua residência atingindo sua privacidade e família. Entendo a aflição dos empresários e os ânimos acirrados, mas não podemos transformar nossas ruas em campos de guerra", disse o governador.