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Dr. Pessoa culpa comunicação e aliados por perder as eleições

O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (PRD), detalhou o que ele considerou como fator preponderante para que não lograsse êxito nas urnas. O gestor administrativo teresinense disputava à reeleição na capital, mas não conseguiu o percentual necessário nem para ganhar no primeiro turno e nem para que pudesse disputar um eventual segundo turno em Teresina. Ao todo, Dr. Pessoa conquistou 10.131 votos, o que representou 2,20% do eleitorado de Teresina.

Nesta segunda-feira (7), em entrevista ao O Dia, ele afirmou que alguns fatores contribuíram para que ele não ganhasse as eleições em Teresina. Um deles foi o travamento de financiamentos e empréstimos que tinham como objetivo o andamento de obras e outros empreendimentos na cidade. Segundo ele, a oposição teve participação nos trâmites que embargaram os processos financeiros e, consequentemente, a liberação de recursos.

Assis Fernandes / O DIA
Dr. Pessoa culpa comunicação e aliados por perder as eleições

“Na minha concepção não foi boa [o resultado das eleições]. Tem uns motivos, são vários, não dá nem para contar. Mas começamos mesmo pelo Banco de Brasília, BRB, éramos para ter recebido R$ 140 milhões e a turma do blocão foi lá e bloqueou. Perdemos esse valor para investir em obras e não foi possível readquirir porque a turma do blocão é pesada. Depois eles influenciaram no Banco do Brasil. Eles entraram lá para não vir para a gente [os recursos]", relatou.

Ele apontou ainda que houveram falhas significativas no gerenciamento de sua comunicação com o eleitor teresinense. Obras estruturantes e outras políticas públicas realizadas por sua gestão, segundo ele, não vieram a público, bem como o gerenciamento de crise, que não foi eficaz.

“Outro passo que não foi bom é a comunicação. Péssima. Não é nem ruim. Começou com o vice e depois vieram os outros, não quero escalonar o nome de cada um”, disse.

Outra lacuna evidenciada por Dr. Pessoa foi o tratamento que teve junto aos aliados. O time, conforme o gestor, não conseguiu auxiliar de forma eficiente para que contribuísse para um resultado diferente ao que foi registrado nas urnas.

“A formação da minha equipe, por não ter experiência administrativa, achei que todo mundo tinha vindo do céu, como veio Jesus, não era. Lógico, tinha gente boa também. Comecei com um time, não sei se valia a pena a metade. Fui melhorando, mas não deu. Esse resultado não entrou no meu cérebro, culpando uma parte meu time”, finalizou.


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