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Empresário Robin da Carne se entrega à polícia e é preso em Teresina

O empresário e influenciador digital Antônio Robson da Silva Pontes, conhecido como Robin da Carne, foi preso na tarde desta segunda-feira (14) após se apresentar voluntariamente na Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), em Teresina. Ele estava acompanhado por advogados e era o último investigado que faltava ser detido na Operação Jogo Sujo II, deflagrada pela Polícia Civil do Piauí.

Reprodução/Instagram
Empresário Robin da Carne se entrega à polícia e é preso em Teresina

Robin da Carne teve a prisão temporária decretada devido à suspeita de envolvimento na divulgação e promoção de jogos de azar ilegais, prática investigada pela DRCI. Além dele, outros sete influenciadores digitais já haviam sido presos na operação: Pedro Lopes (Lokinho), Letícia Ellen, Diogo Xenon, Milena Pamela, Brenda Raquel, Douglas Guimarães e Yrla Lima.

Reprodução/Redes Sociais
Influenciadores presos na Operação Jogo Sujo II

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos são investigados por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A investigação apurou que esses influenciadores usavam suas redes sociais, principalmente o Instagram, para divulgar jogos de azar ilegais, operados por plataformas estrangeiras sem regulamentação nacional.

A operação revelou que os influenciadores exibiam um estilo de vida de luxo incompatível com seus ganhos legais, promovendo uma falsa impressão de riqueza associada às apostas. Durante a investigação, a DRCI identificou movimentações financeiras expressivas. 

Influenciadores recebiam até R$ 30 mil por semana para divulgar jogos de azar

Os influenciadores digitais alvos da Operação Jogo Sujo II recebiam até R$ 30 mil por semana para divulgar jogos de azar ilegais. A informação foi confirmada ao Portalodia.com pelo coordenador da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), delegado Humberto Mácola. Em entrevista exclusiva, ele explicou sobre as denúncias recebidas que levaram à deflagração da operação.

As investigações da polícia apontaram que estes influenciadores eram procurados por agenciadores fazendo ofertas de divulgação de jogos de azar ilegais em plataformas não autorizadas pelo governo brasileiro. As ofertas variavam conforme a quantidade de seguidores que estes influenciadores tinham no Instagram e o engajamento que eles geravam.

Quanto maior o engajamento e os seguidores, maior o valor que eles recebiam. “Isso ainda está sendo apurado, mas devemos dizer que a Polícia Civil não trabalha com achismos, presunções ou suposições. De acordo com a investigação, estes valores variavam de R$ 10 mil, R$ 20 mil a R$ 30 mil de acordo com o poder de engajamento do influenciador bem como seu número de seguidores. Esses valores eram recebidos por semana, mas ainda estamos apurando definitivamente esta conta”, explicou o delegado Humberto Mácola.


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