Após as ameaças de ataques a escolas de Teresina, semelhante ao que tem ocorrido em outras cidades do Brasil, os órgãos de segurança do Piauí têm acompanhado e desempenhado esforços para garantir a integridade dos estudantes e do corpo docente. Diante disso, as escolas têm adotado algumas medidas, especialmente no controle de acesso às unidades de ensino da Capital.
Segundo o capitão Antônio Carmos, comandante da Companhia Independente de Policiamento Escolar (CIPE), a Polícia Militar tem realizado blitzes escolares no intuito de acompanhar a entrada e saída de alunos, bem como controlar o acesso às unidades de ensino.
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Capitão Antônio Carmos, comandante da Companhia Independente de Policiamento Escolar (Foto: Tony Silva/ODIA TV)
“Com os últimos episódios, recebemos o reforço de todas as unidades da capital, envolvendo todos os Batalhões, para que façamos o enfrentamento dessas fake news, cujo único sentido é causar pânico para as escolas. A Polícia Civil também entrou nessa linha de investigação dessas fake news. As viaturas dos batalhões da área estão fazendo o perímetro escolar, todos atentos a qualquer situação que venha a desarmonizar o ambiente escolar”, disse.
O comandante pontua que o sistema de Segurança Pública do Piauí está integrado e tem acompanhado os acontecimentos nacionais para trazer estratégias que possam integrar e intervir com boas práticas. Esse trabalho está sendo feito tanto em Teresina como em outros municípios do Estado que também foram foco de ameaças.
(Foto: Divulgação/PM-PI)
“Os batalhões daquelas regiões também estão fazendo o acompanhamento e monitoramento das escolas, assim como a Polícia Civil, que está acompanhando as informações. O Sistema de Segurança está focado em qualquer situação que fuja da normalidade. Algumas áreas tiveram mais casos que outras áreas, mas nada que seja algo de preocupação, e que está dentro do nosso controle de segurança”, reforçou o capitão Antônio Carmos.
Pais devem ficar atentos à rotina dos filhos
O comandante da CIPE, capitão Antônio Carmos, orienta que os pais acompanhem a rotina dos filhos, tanto no que se refere às companhias como no que eles acessam na internet. Segundo ele, os pais devem saber o que os jovens fazem no dia a dia e com quem se relacionam e não atribuir essa responsabilidade somente às escolas.
“O Sistema de Segurança Pública do Estado está monitorando e acompanhando esses casos, mas convocamos a família para que acompanhem o desenvolvimento desses jovens e não depositem essa responsabilidade somente à escola. Precisamos saber o que esse jovem está fazendo no dia a dia, com quem está se relacionando, quem são os amigos, os grupos que ele está se relacionando e qual a filosofia que ele está seguindo, se é a mesma da família. A internet é um mundo na mão dos jovens, então as famílias precisam saber que relacionamentos esse jovem está construindo dentro da rede de internet e estar vigilantes, pois existem coisas boas e ruins”, disse.
Caso os pais tenham dificuldades e saibam como acompanhar os filhos, a orientação é buscar as escolas, que contam com uma equipe multiprofissional.