Um homem, ainda sem identificação, morreu na manhã deste domingo (05) após uma acidente entre um carro modelo Jeep Renegade e uma moto, na rua Amazonas, bairro Marquês, zona Norte de Teresina. Segundo informações do BPTran, que atendeu a ocorrência, a vítima morreu ainda no local do acidente. Informações iniciais afirmam que o motociclista estava sem capacete no momento do acidente.

O local foi isolado. Equipes do BPTran da Polícia Militar estiveram no local. Ainda não se sabe a dinâmica do acidente. Porém, por ser próximo a uma esquina, acredita-se que um dos condutores não tenha respeitado a preferencial do outro condutor, avançando e causando o acidente. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para fazer a remoção do corpo.

A mulher que conduzia o carro foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Teresina para prestar esclarecimentos sobre o acidente.

Maio Amarelo: maioria dos acidentes envolvem motos

Dados do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) do Piauí revelam que, dos acidentes de trânsito registrados em Teresina, em 2023 e 2024, 90% estão relacionados à colisão com outro veículo. O perfil dessas vítimas de trânsito mostra que 95% são do sexo masculino, com faixa etária de 18 a 59 anos, e eram condutores de motocicletas.

No período de janeiro a março deste ano, 2.241 pessoas deram entrada no HUT após acidentes de moto, sendo que 40,5% necessitaram de internação. Durante esse mesmo período, foram realizados 748 procedimentos cirúrgicos e 159 procedimentos clínicos em pacientes vítimas de acidentes de moto. Nota-se que 20,2% dos procedimentos cirúrgicos totais do hospital foram realizados em pacientes envolvidos em acidentes de motocicleta.

Até o mês de março de 2024, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) recebeu 2.579 pacientes em decorrência de acidentes de trânsito. Desse total, 86,7% são acidentes envolvendo motocicletas. Entre os pacientes atendidos em consequência de acidentes de trânsito, observa-se uma predominância significativa do sexo masculino, representando 74% dos casos, e a faixa etária mais afetada está entre 21 e 60 anos. Esses números refletem não apenas o impacto físico e emocional nas vítimas, mas também uma sobrecarga para o sistema de saúde.

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