O grupo de oposição formado pelo Progressistas, União Brasil, PSDB e PL ainda não definiu quem será o cabeça de chapa nas eleições do ano que vem. Silvio Mendes, Bárbara do Firmino e Luciano Nunes são os principais cotados. A previsão é que o nome seja escolhido em dezembro. A vitória do grupo é essencial para sobrevivência política do grupo – formado em sua maioria por técnicos e gestores que ficavam em torno de Firmino Filho; principalmente para Silvio Mendes e Ciro Nogueira.
Caso o grupo perca a eleição, é provável que Silvio Mendes encerre sua carreira na política e na gestão pública. Também impõe mais uma dificuldade para Ciro Nogueira em 2026.
Por este motivo, a eleição é encarada com toda a seriedade pelo presidente nacional do Progressistas. Ciro, inclusive, tem pressa para acelerar articulações e nos bastidores cobra de Silvio uma posição definitiva sobre a vontade deste ser o candidato do grupo. Sua ausência nas últimas reuniões incomodou aliados – e Ciro.
Na verdade, dos três nomes consolidados como pré-candidatos do grupo, Silvio é o único beneficiado pela indefinição. Conhecido e bem avaliado por toda a cidade, para Sílvio, quanto mais tarde ele entrar de fato no jogo como candidato, melhor. Além de preservar a simpatia que tem no eleitorado, se livra de perguntas incomodas e tem menos chances de se envolver em polemicas. Em 2022, determinadas entrevistas acabaram fornecendo material para seus adversários.
Já Barbara do Firmino e Luciano Nunes, tem o tempo como adversários. A primeira precisa andar mais pela Capital, demonstrar conhecer a cidade e seus problemas e provar capacidade para liderar um grupo de técnicos que apresentem soluções para os problemas da cidade. Ser vinculada a Firmino lhe ajuda no processo, mas construir uma marca própria é o principal desafio para a jovem. E isso demanda tempo.
Por fim, para Luciano Nunes os principais desafios são outros. Com o tom conciliador e boa capacidade de diálogo com políticos, falta a Nunes se transformar numa figura mais conhecida na Capital e demonstrar condições de empolgar o eleitorado teresinense numa campanha. Sua experiência como deputado e chefe de pastas importantes na gestão de Firmino o qualificam como gestor, mas uma campanha demanda uma relação emocional entre candidato e eleitor que até o momento, Luciano não tem demonstrado.