Na tarde desta segunda-feira (14), o último influenciador investigado por divulgar jogos de azar em Teresina se entregou à polícia. Antônio Robson da Silva Pontes, o Robin da Carne, chegou à Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) acompanhado de advogados e prestou depoimento. Segundo a polícia, Robin da Carne foi o único dentre os influenciadores presos que colaborou com as investigações até agora e que prestou alguma informação útil ao inquérito.
O coordenador da DRCI, delegado Humberto Mácola, afirmou que o empresário se colocou à disposição para responder aos questionamentos que surgirem, ao contrário do que ocorreu com os demais influenciadores detidos na semana passada no âmbito da Operação Jogo Sujo II. “Todos que foram presos, ficaram em silêncio. O senhor Antônio Robson, no entanto, tem colaborando e agora a Polícia Civil está tomando todas as providências cabíveis. Ele foi interrogado e conduzido para o local onde ficará preso à determinação da justiça”, explicou o delegado.
Humberto Mácola disse ainda que Robin da Carne apresentou informações “bem contundentes” ao inquérito, mas ainda não deu um prazo para que o relatório de investigação seja concluído e remetido ao Ministério Público. “Nossa intenção como Polícia Civil é fazer com que o inquérito esclareça os fatos e se desenvolva. Como já disse antes, qualquer pessoa ou ente que em qualquer procedimento venha a contribuir, será muito bem-vindo”, disse Humberto Mácola.
Além de Robin da Carne, também estão presos por divulgar jogos de azar em Teresina os influenciadores Pedro Lopes Lima Neto (Lokinho), Brenda Raquel, Letícia Ellen, Diogo Macedo (Diogo Xenon), Douglas Guimarães e Milena Pâmela. Todos eles tiveram suas prisões temporárias prorrogadas pela justiça e respondem por lavagem de dinheiro, estelionato, indução do consumidor ao erro e organização criminosa.
No dia da prisão, uma das influencers, Brenda Raquel, chegou a ironizar o trabalhar da polícia. Quando questionada sobre o jogo do tigrinho, ela disse que iria “já jogar”. Quando perguntada sobre sua prisão, Brenda Raquel afirmou “estou presa. E daí?” ao ser conduzida pelos policiais à sede da Secretaria de Segurança Pública. Além dela, seu pai também foi preso por porte ilegal de arma de fogo.
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