Uma situação incômoda e preocupante. É por isso que tem passado nos últimos quatro meses o empresário Jozael Ribeiro. Morador do bairro Vermelha, ele vê sua calçada ser usada diariamente como depósito de lixo por vizinhos e transeuntes. O espaço, localizado na Rua Firmino Pires, está sinalizado pedindo para que as pessoas não joguem lixo, mas até o momento, a frase inscrita na parede não tem gerado nenhum efeito.
No local se acumulam os mais diferentes tipos de resíduos. Há desde calotas de carro a restos de comida, passando por restos de construção e até restos de podas de árvores. Morador da Rua Firmino Pires há 40 anos, Jozael conta que já chegou a pagar multa por causa do lixo jogado na calçada. Um lixo que nem é seu.
“Esse lixo representa quem mora perto. É a consciência que as pessoas não têm. Na verdade, elas só se preocupam em tirar o lixo de sua porta e botar na do outro. Temos que dar nosso exemplo de cidadão, cuidar do bem estar de todos nós, mas não é isso que as pessoas têm feito”, reclama Jozael.
E empresário pede que as pessoas que jogam lixo em local indevido poluindo as ruas e, principalmente, impedindo a passagem dos pedestres, sejam identificadas pelo CPF e que paguem multa proporcional à quantidade de lixo jogada. O acúmulo de lixo leva o empresário a se preocupar inclusive com própria saúde. No final de semana, por exemplo, Jozael mandou retirar de sua porta 50 pneus que haviam sido jogados por borracheiros na região.
Os pneus são um dos principais acumuladores de água e acabam se tornando verdadeiros criadouros de mosquitos da dengue, por exemplo. “Solicito da sociedade, principalmente de quem mora perto, que tenha consciência e dê exemplo aos seus netos, seus filhos, seus vizinhos, que você pode olhar um para o outro com dignidade e não jogar lixo ans calçadas e portas alheias”, desabafa Jozael.
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