Um motorista de aplicativo identificado como Felipe do Valle Prado, de 30 anos, suspeito de ter agredido a companheira por pelo menos seis horas dentro de motel em Teresina, voltou a ser preso nesta segunda-feira (20) pela Polícia Civil do Piauí. A prisão veio à tona após decisão da Central de Inquéritos.
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Segundo as informações, Felipe do Valle foi preso pela primeira vez na última sexta (17), suspeito de tentativa de feminicídio contra a companheira, mas conseguiu liberdade no sábado (18), um dia após ter sido detido pela Polícia Civil.
Entretanto, o Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) pediu novamente a prisão preventiva do suspeito, ao apontar que a liberdade de Felipe do Valle poderia pôr em risco a vida da vítima, como explica a delegada Nathalia Figueiredo.
A vítima das agressões é uma mulher de 46 anos que namorava o motorista de aplicativo há cerca de oito meses. Ainda conforme as informações, a mulher chegou a ficar com o rosto desconfigurado em razão das agressões sofridas. Ela foi encaminhada para um hospital particular de Teresina onde passou por procedimentos médicos.
Entenda o caso
Um homem identificado como Felipe do Valle Prado, de 30 anos, foi preso na sexta-feira (17). De acordo com a delegada Nathalia Figueiredo, do Núcleo de Feminicídios do DHPP, ele é suspeito de agredir por pelo menos 6h a própria namorada. As agressões teriam iniciado por volta das 7h da manhã, dentro do carro dele, que é motorista por aplicativo, e continuaram em um motel do bairro Macaúba, zona Sul de Teresina.
Conforme a delegada, imagens de câmeras de segurança, obtidas pela Polícia Civil do Piauí, puderam reproduzir que as agressões a vítima iniciaram antes mesmo que ela houvesse entrado no veículo.
“Tudo teria iniciado por volta de 7h30 da manhã, quando ela retornou para casa com o pedido dele e ainda na rua ela estava no carro. Ele a encontra, e a gente vê por imagens que ele realiza o primeiro soco, ainda fora do veículo, entrando em seguida no carro. E a gente acredita que essa violência deu-se realmente dentro do veículo, porque lá tem muita mancha de sangue no carro”, disse a delegada.
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