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“Nunca recebemos nada dele”, diz avó de menina atropelada por Lokinho e o namorado na BR-316

Pouco mais de dois meses depois do acidente que resultou no atropelamento de quatro pessoas na BR-316, com duas mortes e dois feridos, a vida tenta voltar a uma nova sensação de normalidade. É assim que define dona Joana Rebelo, mãe e avó de duas vítimas do acidente provocado pelo influenciador Pedro Lopes Lima Neto, o Lokinho, e seu namorado, Stanlley Gabryell Ferreira. Joana está cuidando da neta, a pequena Marya Suelly, que teve alta do HUT recentemente. A meninda está acamada e a avó diz que nunca a família recebeu qualquer tipo de ajuda de Lokinho ou de Stanlley.

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A pequena Maria Suelly ainda está acamada após o acidente

Maria Suelly encontra-se com a mobilidade reduzida, muito embora tenha apresentado pequenas melhoras depois que começou a fisioterapia. Ela já consegue mexer uma perna e um braço, e sua fala está “menos arrastada”, segundo a avó. No entanto, a evolução de seu estado clínico é resultado do acompanhamento médico, mas também de uma batalha que tem sido lutada praticamente sozinha.

“Nunca recebemos nada dele, nunca veio nada de lá. Mas tem duas vizinhas aqui ajudando, que são do batente mesmo, e outras duas que disseram que quando precisar, estão no ponto. Os familiares também ajudam como podem. Recebemos já ajuda de São Paulo, de Sigefredo Pacheco, de onde é minha mãe. Mas dele mesmo [Lokinho] nunca tivemos nada. Dizem que estão procurando ele, né? Que ele anda passeando por aí”, desabafa dona Joana.

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“Nunca recebemos nada dele”, diz avó de menina atropelada por Lokinho e o namorado na BR-316

Ela se refere ao flagrante feito de Lokinho participando da Expoapi no começo do mês quando cumpria medidas cautelares de recolhimento em horários programados e restrição de frequentar locais de festas e eventos públicos e privados. O Ministério Público entrou com um novo pedido de prisão contra o influenciador depois disso, mas até o momento a justiça ainda não se pronunciou. A audiência de instrução e julgamento dele e do namorado Stanlley Gabryell, está marcada para o próximo dia 19.

Até lá, o que dona Joana espera é e reza é pela melhora de sua neta além de tentar diariamente aprender a conviver com a dor a ausência. Uma dor que, ela diz, não vai passar nunca. “Eu perdi uma filha, né? Acho que essa dor não passa nunca, a gente só se acostuma, porque não passa. É uma dor muito grande”, finaliza ela.

Saiba como ajudar

Maria Suelly está precisando de materiais de higiene pessoal como fraldas, lenços umedecidos e outros. Além disso, a família pede, também, doações de outros itens de limpeza como água sanitária e amaciante para roupas. As doações também podem ser feitas em dinheiro pela Chave PIX (86) 999202209 no nome de Katia Maria.


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