Um policial militar do Maranhão, lotado no município de Presidente Dutra, está sendo investigado como suspeito de balear o sargento João de Deus Teixeira, da Polícia Militar do Piauí, na terça-feira (5). O incidente ocorreu no bairro Parque Sul, na zona Sul de Teresina, onde a vítima residia. O sargento foi baleado após uma suposta discussão entre os dois.
Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito e a vítima eram vizinhos. Durante o desentendimento, o sargento João de Deus foi atingido por vários disparos na cabeça. Após os tiros, o policial suspeito fugiu do local e não foi preso em flagrante.
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Piauí assumiu a investigação do caso, mesmo que o sargento não tenha falecido. Em entrevista ao O Dia, o delegado Barreta, responsável pelo caso, disse que essa decisão foi tomada por envolver dois policiais militares de estados vizinhos.
“O inquérito foi instaurado nesta quarta-feira (6) e estamos realizando os levantamentos necessários, incluindo perícias balísticas nas armas dos dois policiais. Como o suspeito se evadiu e não foi encontrado, o DHPP seguirá coletando provas para que ele seja intimado a prestar depoimento,” declarou o delegado.
Se o policial do Maranhão não se apresentar voluntariamente, a polícia poderá solicitar um pedido de prisão preventiva.
Esposa da vítima relata o momento dos disparos
Maria da Paz, esposa do sargento baleado, descreveu o momento dos tiros. “Eu estava em casa, assistindo televisão, quando ouvi os disparos. A pessoa chegou atirando. Tem alguns vizinhos que já implicavam com ele, mas não sei o que realmente aconteceu,” disse ela.
A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e encaminhada ao hospital, onde seu estado de saúde é considerado crítico.
O DHPPirá ouvir testemunhas e realizar os procedimentos de coleta de provas para esclarecer o caso. O delegado destacou que será feita uma análise das evidências e dos relatos de testemunhas. “Estamos buscando colher todas as evidências para esclarecer o fato”, acrescentou.
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