A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conseguiu identificar pelo menos seis pessoas envolvidas no assassinato das irmãs Francinete Pereira da Silva e Jocinéia da Silva. Destas seis pessoas identificadas, duas são mulheres, segundo o delegado Francisco Baretta, coordenador do DHPP.
“Elas participaram ativamente do crime. Identificamos, ao todo, seis pessoas que agiram diretamente no núcleo do tipo penal como autores diretos e indiretos, porque tem autores e partícipes. Com a prisão deles certamente vão aparecer outros nomes. Estamos trabalhando para que nos próximos dias todas as pessoas estejam presas”, explicou o delegado.
Baretta confirmou que Francinete e Jocinéia foram torturadas antes de serem mortas. As duas teriam envolvimento com a criminalidade na região e teriam relacionamentos com integrantes de facções criminosas. Quando foram vistas pela última vez, elas estavam acompanhadas dos filhos pequenos. Uma das crianças foi deixada na casa de uma parente das vítimas e a outra foi abandonada na porta da UBS da Santa Maria.
Para o coordenador do DHPP, o os autores do assassinato das irmãs são pessoas altamente nocivas para a sociedade e devem permanecer presos. “Merecem ficar na cadeia por muito tempo. Elas foram vítimas de um homicídio bárbaro, foram torturadas, mas estamos mais uma vez dando à sociedade uma resposta rápida”, finaliza o delegado.
Jocinéia e Francinete da Silva foram vistas pela última vez na terça-feira (13) quando saíram de casa com os filhos: uma menina de quatro anos e um menino de seis. As crianças foram deixadas na casa de um familiar e na UBS da Santa Maria, mas desde então as irmãs foram dadas como desaparecidas.
Os corpos das duas foram encontrados no dia 18 de novembro.
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