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Polícia investiga desaparecimento de irmãs na Santa Maria da Codipi

As Polícias Civil e Militar estão investigando o desaparecimento de duas irmãs na região da Grande Santa Maria da Codipi, zona Norte de Teresina. Francinete Pereira da Silva Neta, 24 anos, e Jocinéia Dias da Silva, 23 anos, foram vistas pela última vez na quarta-feira (13) e até o momento, mais de 48 horas depois, ainda não foram localizadas.

Segundo a polícia, elas teriam saído em um carro de aplicativo na quarta-feira acompanhadas dos filhos: uma menina de 4 anos e um menino de 6 anos. Horas depois, eles foram deixados na porta de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) na Santa Maria da Codipi e desde então suas mães não foram mais vistas.

Assis Fernandes/ODIA
Polícia investiga desaparecimento de irmãs na Santa Maria da Codipi

O caso está com o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Além da Polícia Civil, policiais do 13º BPM fazem diligências na região da Grande Santa Maria em busca de informações. Há suspeita de que o desaparecimento de Jocinéia e Francinete possa ter relação com facções criminosas. Segundo o coronel Jacks Galvão, chefe do Departamento Geral de Operações da PM, as duas têm um relacionamentos com dois indivíduos que estão presos, mas também estariam mantendo contato com membros de uma

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Há ainda a suspeita de que o desaparecimento possa ter algo a ver com João Victor Damasceno Ribeiro dos Santos, o Pânico. O jovem de 17 anos era irmão de Israel de Assis Damasceno, que comandou a chacina na Santa Maria da Codipi no dia 04 de outubro e um dos líderes do PCC em Teresina. João Victor foi morto ontem (14) em confronto com a polícia.

Segundo o coronel Jacks Galvão, o rapaz tinha uma extensa ficha infracional e atuava comandando o crime na região da Santa Maria. Daí a possibilidade de envolvimento dele nos desaparecimentos de Jocinéia e Francinete.

“Temos já a informação do desaparecimento e informações de um possível envolvimento das pessoas que abordamos hoje com as mulheres que desapareceram. O caso já está com o DHPP, que está seguindo esta linha de investigação”, disse o coronel.

Assis Fernandes/ODIA
Coronel Jacks Galvão, chefe do DGO da Polícia Militar

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