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Sobe para 712 o número de famílias desabrigadas pela chuva em Teresina

Subiu para 712 o número de famílias desabrigadas por causa da chuva em Teresina. O número foi divulgado pela Defesa Civil Municipal nesta terça-feira (08) após serem contabilizadas as áreas desocupadas pela cheia do Rio Poti na última segunda (07). Destas, cinco estão abrigadas na Escola Municipal Minha Casa, no Poti Velho, cinco estão no Centro Comunitário dos Oleiros, 25 estão abrigadas na Escola Municipal Nova Brasília, 13 na Escola Municipal Domingos Afonso e 659 estão em residências familiares.

A Defesa Civil Municipal vem monitorando as áreas de risco em Teresina. Ao todo, são 56 regiões consideradas críticas para risco de alagamentos e deslizamento de terra. Recebem atenção especial áreas de galerias e de encostas. No Residencial Pedro Balzi, por exemplo, a Defesa Civil monitora a situação das famílias que vivem próximas a um morro.


Famílias estão sendo levadas para abrigos e casas familiares - Foto: Assis Fernandes/O Dia

“Aquela estrutura é toda feita em cascalho e à medida que chove e vai umedecendo, ela vai ficando instável e mais propensa a deslizar. Nós já conversamos com estas famílias, mas muitas se recusam a sair. O que podemos fazer é esse trabalho de conscientização, que também é preventivo, e emitir os alertas”, explicou o gerente operacional da Defesa Civil de Teresina, Marcos Rolf.

Outras três áreas que estão recebendo atenção especial por conta da chuva é a Curva São Paulo, que historicamente apresenta problemas relacionados à cheia do Rio Poti, a Vila Beira Rio, onde casas foram invadidas pela água do rio, e a Terra Prometida, na região do Cristo Rei, por conta da estrutura de escoamento da água. Na noite da última segunda-feira (07), 13 famílias foram retiradas do Residencial Terra Prometida por causa de alagamentos e mais 18 tiveram que deixar suas casas na Curva São Paulo.