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Corrente

Polícia apreende material de campanha de mais de R$ 7 mil no Sul do Piauí

Mandado foi cumprido em Sebastião Barros. Na ação, polícia apreendeu uma espingarda.

05/10/2024 às 15h16

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Corrente, realizou uma série de operações no Sul do Piauí para coibir a prática de crimes eleitorais nas vésperas da eleição municipal. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Corrente e Sebastião Barros e uma pessoa acabou sendo presa. Com ela, foi apreendido material de campanha e mais de R$ 7 mil em dinheiro. A polícia não divulgou a qual candidato pertencia o material eleitoral.

Os dois primeiros mandados foram cumprido na sexta-feira (04). As ordens judiciais foram expedidas pela 22ª Zona Eleitoral e resultaram na apreensão de material de campanha eleitoral, um computador e um celular na cidade de Sebastião Barros. O material foi encaminhado para a Justiça Eleitoral. Já neste sábado, mais dois mandados de busca e apreensão foram executados. Estes eram relativos ao investigado nos dois mandados cumpridos na sexta.

Polícia apreende material de campanha de mais de R$ 7 mil no Sul do Piauí - (Divulgação/Polícia Civil) Divulgação/Polícia Civil
Polícia apreende material de campanha de mais de R$ 7 mil no Sul do Piauí

De acordo com a polícia, na residência dele foram encontrados mais material de campanha, arma de fogo, munições e a quantia de R$ 7.500 em espécie. Uma pessoa foi presa em flagrante. Os itens estão sendo analisados para verificar possível relação com os crimes investigados.

Esta não é a primeira vez que a polícia apreende material de campanha possivelmente relacionado a crime eleitoral no Piauí. Em 19 de setembro, um empresário identificado como Manuel de Jesus Nascimento e Silva Neto foi preso em um shopping de Teresina portando R$ 1,5 milhão e material de campanha eleitoral de um candidato a vereador.

A ação foi deflagrada pela Polícia Federal. Manuel acabou sendo solto pela justiça dias depois após pagar fiança de R$ 15 mil e o candidato apontado como sendo o dono do material de campanha encontrado com ele se manifestou afirmando que “não tinha nem parentes com aquela quantia de R$ 1,5 milhão”.