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Quando voltaremos à empolgação dos jogos de salão?

Não praticar esporte é prejuízo. Faz é tempo que eu aviso...

20/05/2020 15:09

Essa é do Pedro...

"-Tio, vem depressa, seu Chico Marrudo está no terreiro lá de casa, com facão na mão, dizendo para tia Maria que hoje ela vira viúva. Vamos, rápido, depressa!- Se avexe não, deixa eu acabar o meu banho. Depois é que vamos ver quem de nós vira defunto." Calmamente se vestiu, botou a peixeira no lugar de sempre e partiu a passos lentos para casa. Deu de frente com Marrudo, já de facão na mão. O cearense baixinho também puxou o seu, caminhou calma e firmemente em sentido do inimigo, raciocinou friamente onde iria dar a primeira peixeirada. "Melhor na cintura que o homem é muito alto. No coração é mais certeiro mas aí ele me acerta primeiro, um pouco acima da bexiga porque ali mesmo ele fica, melhor deixar ele fazer o primeiro lance, eu me desviar e dar uma certeira." Faço que vou mas não vou..."! Tudo isto passando pela sua cabeça e os olhos fitos no inimigo. Chegando a três metros de distância qual não foi a sua surpresa em ver o homem marrudo dar para trás, virar as costas, pular a cerca e sair em desabalada carreira mato adentro para nunca mais aparecer... Quem mata uma jiboia com oito anos de idade, a pedrada, olhando nos olhos, é homem suficiente para enfrentar qualquer situação sem jamais fugir, com medo. Valentia não é sinônimo de grito, de bater nos peitos ou de arrotar vantagem. Valentia se manifesta é calmamente, sem  piscar os olhos. Cearense era valente para dar, para emprestar e ainda sair sorrindo da situação. No dia seguinte na Cerâmica Cil, foi chamado na sala do gerente. No meio de outros tantos trabalhadores, o homem lhe estirou a mão. - O que é isso? perguntou o cearense.- É o reconhecimento de nós todos, dos trabalhadores ao dono desta fábrica, por você ter expulsado de nosso meio o homem mais nojento que já apareceu aqui." Chico Marrudo tinha pedido demissão naquele mesmo dia." Trecho de uma história do livro do Pedro Laurentino, sobrinho do Jeremias, o Jereba, meu falecido e veterano colega do Banco do Brasil.

Quando será?

Meus leitores, quando voltaremos à empolgação dos jogos de salão? O futsal, o vôlei, o basquete ou até os bailes das periguetes... Esporte é vida, esporte é saúde  e  praticar é preciso. Melhora até as placas do juízo. Não praticar esporte é prejuízo. Faz é tempo que eu aviso...

Uma lição de Millor

"Por um azar do destino, uma raposa caiu num poço profundo, do qual não consegui sair. Um bode ia passando por ali algum  tempo depois e vendo a raposa, foi mordido pela curiosidade."Comadre Raposa, que está fazendo você aí" " Você não sabe ler? Respondeu a matreira  raposa. "Vem aí a mais terrivel seca de  toda a história do Nordeste. Saltei aqui no fundo deste poço e guardarei água para brotar só para mim. Mas, se você quiser, como é o meu compadre, pode me fazer companhia." Sem pensar duas vezes, o bode saltou ao fundo do poço. A raposa, imediatamente, trepou-lhe às costas, apoio-se num dos chifres do bode e saltou fora do poço, gritando: Adeus,compadre!" Moral da história: Jamais confiem em quem está em dificuldade.

Uma mão lava a outra

Como os  leitores estão notando o escriba desta mal-revisadas linhas  vai preenchendo o espaço que lhe cabe com "tratos a  bola" porque em época de pandemia,banco de praça é academia. E os colegas da terceira e alguns já lá na quarta idade procuram nesta cidade um lugar onde ir tenha reciprocidade. E embora estejamos  numa boa temporada de sol nunca mais se ouvir falar do nosso futebol. E muitos abraçaram a pesca com anzol.Marido agora não sai mais para ver jogo de bola. Diz que vai pescar e volta sem peixe na sacola pra poder justificar a sua "cola". Rapaz, estamos atravessando aquela fase de "hermeneutica" de receita  farmacêutica, vide bula. Campos e quadras sem movimentação esportiva, todo mundo  dando "tratos a bola" e alguns até os mal tratos na bola.Porque a redonda é como mulher. Gosta de carinho.

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