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Roda Viva

por Otávio Neto

Onde está a Justiça? Porque os criminosos estão por aí

Inadmissível que mesmo com tantos processo os assassinos do empresário Petrônio estivessem soltos

15/03/2024 às 14h04

O que faziam em liberdade provisória dois criminosos com extensa ficha criminal, inclusive, com condenações diversas? A Justiça precisa explicar para a família do empresário Petrônio Nunes de Lima, morto covardemente na casa lotérica de sua propriedade no Centro de Teresina. Juntos, Isac da Silvia Nascimento e Gleison Ferreira Silva, os dois criminosos apontados como autores do crime, somam mais de 12 processos por roubo, posse de drogas, corrupção de menores, receptação e homicídio. Mesmo com tamanha ficha criminal conseguiram liberdade. Isac da Silvia Nascimento estava com tornozeleira eletrônica, o que não evitou em nada continuar praticando crimes. O disparo que acertou o peito de Petrônio destruiu uma família, é verdade, mas alvejou também a crença da sociedade na Justiça dos homens e mexeu com o temor dos piauienses que, por ironia do destino, podem topar em com um criminoso contumaz solto por aí. 

A pauta da vez

É verdade que mortes por armas de fogo acontecem rotineiramente em Teresina. O perfil da vítima, no entanto, é o que traz a segurança pública para a pauta. Na grande maioria dos casos, o cenário é de “bandido matando bandido”. Até aí tudo bem, para parte da sociedade que até comemora. O problema é que esse o início de um roteiro que leva, ao final, a morte de Petrônios, Marias, Joãos. 

PDT ainda respira

 - (Divulgação) Divulgação

O PDT no Piauí resiste à possibilidade de extinção no interior do Piauí. O partido filiou a atual vice-prefeita do município de Santa Luz do Piauí, Maria Rubina, que era filiada ao PL. Ela está na saga de todo vice, permanecer como vice, no caso concreto, na chapa do prefeito José Lima no projeto de reeleição. Em 2020, o PDT elegeu apenas um prefeito no estado, Joãozinho Manú, em São João da Serra, mas que deixou a sigla órfã tempo depois. 

Pessoa sincera

O prefeito Dr. Pessoa tem afirmado publicamente que só cuida de articulação política de tardezinha para noite, numa tentativa de demostrar que está focado na área administrativa. E parece ser verdade – não por uma melhora da administração, mas pelas queixas de aliados com relação às estratégias eleitorais. Tanto que o vereador Antônio José Lira, líder do prefeito na Câmara, voltou a criticar a falta de prestigio que afirmar ter na formação das chapas de vereadores dos partidos aliados do Palácio da Cidade.

Uma família, dois candidatos

Ser membro da família Berger significa ter que decidir votar entre dois parentes na eleição para vereador em Teresina no mês de outubro. Os irmãos Renato e Karla Berger não devem chegar a um acordo de uma candidatura única. Ele argumenta que está no mandato e tem direito a reeleição. Ela, por outro lado, diz que foi convidada por Dr. Pessoa e tem direito de concorrer. O vereador coloca o impasse na conta do prefeito. “Criaram um problema, não fui eu que criei”, afirma. 

Polêmica instalada

A Secretaria de Justiça do Piauí e a NUCEPE (Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos da Universidade Estadual do Piauí) tem cinco dias para retirar do edital do concurso público da Polícia Penal o item que considera como causa de inaptidão no exame de saúde para aprovação o termo “portador do vírus HIV”. A promotora de Justiça Myrian Lago, titular da 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, classificou o critério como discriminatório e expediu recomendação para a correção do edital. 

*A coluna Roda Viva é publicada originalmente no Jornal O Dia

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