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Na briga pelo título do Brasileirão, o ataque é o maior problema do Flamengo

Centroavantes Rubro-Negros estão bem atrás do número de gols dos adversários; média também é inferior ao ataque de 2009

19/10/2016 18:00


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Apesar de não ter dado espetáculo, o time aproveitou as oportunidades mas também chegou a sofrer riscos em alguns momentos. Foi quando o goleiro Paulo Victor, que substituiu Alex Muralha, se saiu muito bem em lances que poderiam ter sido convertidos em gols pelo Santa Cruz.

 

(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação)

 

Já no ataque, o Rubro-Negro não contou com Paolo Guerrero nem Leandro Damião. Mas Felipe Vizeu foi suficiente para dar conta do recado. Marcelo Cirino e Alan Patrick marcaram os outros dois gols. 

 

Na rodada seguinte, no polêmico Fla x Flu, as coisas já foram mais complicadas. Mesmo com a vitória por 2 a 1 dentro de campo, o Flamengo sofreu. Abriu o placar em um gol contra de William Matheus e só ampliou o marcador após uma falha grotesca de Wellington Silva.

 


(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação)

 

Leandro Damião, titular no comando do ataque, não conseguiu balançar as redes, até agora ele soma apenas dois gols pelo Flamengo, ambos em cobranças de pênaltis. 

 

Contra o Internacional, no Beira-Rio, o ataque seguiu sendo um dos problemas de Zé Ricardo. Desta vez com Guerrero de titular, o responsável por balançar a rede pelo Flamengo foi o zagueiro Réver. Sem presença de área, o time encontrou bastante dificuldade e acabou derrotado por 2 a 1.

 

A dificuldade de Paolo Guerrero em balançar as redes é visível, em todo o campeonato ele marcou apenas 5 vezes, o mesmo número de gols que Felipe Vizeu, com bem menos oportunidades que o camisa 9.

 

O Atlético-MG, terceiro colocado do Brasileirão, tem dois jogadores entre os artilheiros. Fred com 12 gols e Robinho com 11. Gabriel Jesus, do Palmeiras, já balançou as redes em 11 oportunidades, o mesmo número que Sassá, do Botafogo. 

 


(Foto: Vitor Silva / SSPress / Botafogo)

 

Para se ter uma ideia Guerrero, está atrás de exatamente 29 jogadores na artilharia do Campeonato Brasileiro. Número indiscutivelmente baixo para o centroavante de um time que briga pelo título. 

 

Nos últimos cinco jogos que Adriano disputou na reta final do Brasileirão em 2009, na conquista do hexacampeonato, ele marcou quatro gols e deu uma assistência. Na ocasião, chegou a disputar duas partidas lesionado. Neste mesmo campeonato, Leonardo Moura, lateral-direito, balançou as redes cinco vezes, mesmo número de Paolo Guerrero até o momento.

 

Nem mesmo a soma de gols entre Leandro Damião, Paolo Guerrero e Felipe Vizeu é capaz de chegar ao número de tentos que o Imperador marcou na última conquista Rubro-Negra. 

 

Mas a situação não está feia só para o camisa 9, Damião, escolhido por Zé Ricardo para ser o substituto imediato do peruano só marcou dois gols, ambos de pênaltis como citamos acima, em nove jogos disputados até agora.

 


(Foto: Gilvan de Souza / Flamengo / Divulgação)

 

Se compararmos com Kayke, que em 2015 foi também o reserva imediato do camisa 9, vemos os seguintes números: em 9 jogos como titular balançou as redes em cinco oportunidades e nenhuma delas  de pênalti. Lembrando que a equipe não brigava pelo título e nem tinha o elenco tão qualificado como agora.

 

 

O único jogador que corresponde melhor em números de bola na rede entre os três centroavantes é Felipe Vizeu, o jovem dá um banho em Guerrero e Damião mas ainda assim é a terceira opção do treinador. 

 

Na próxima partida contra o Corinthians, o Flamengo precisará de seus atacantes para seguir na briga pelo título, caso contrário, a situação ficará ainda mais complicada para sonhar com a taça.
Fonte: Esporte interativo
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