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São Paulo fará esforço para manter Maicon e esboça acordo por Calleri

A diretoria do São Paulo tem trabalhado para garantir a permanência do zagueiro Maicon e do atacante Calleri no elenco que brigará pelo título do Campeonato Brasileiro no segundo semestre. De acordo com o diretor de futebol do clube, Luiz Antônio C

06/04/2016 19:09

A diretoria do São Paulo tem trabalhado para garantir a permanência do zagueiro Maicon e do atacante Calleri no elenco que brigará pelo título do Campeonato Brasileiro no segundo semestre. De acordo com o diretor de futebol do clube, Luiz Antônio Cunha, o centroavante argentino poderá seguir no Tricolor caso a equipe de Edgardo Bauza seja campeã da Copa Libertadores. Já o defensor conta com o apoio da família para seguir na capital paulista.

Cunha assumiu o cargo após a saída do vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, para a área de relações institucionais. O diretor tem defendido a manutenção de Maicon e Calleri desde as primeiras entrevistas que concedeu no São Paulo. Pesa contra suas ambições o fato de os dois contratos se encerrarem na meio desse ano. Maicon está emprestado do Porto e deixará o clube em junho, enquanto Calleri seguirá para a Europa assim que a participação do Tricolor na Libertadores se encerrar.

O caso do zagueiro é complicado porque o Porto tem o interesse de vendê-lo após o término do empréstimo ao São Paulo. “Gostaria de contar uma história. Um dia a mãe e o pai do Maicon foram conhecer o CT. E em determinado momento o pai se afastou, virou para mim e disse para manter seu filho aqui. Disse que o Maicon gostaria de ficar aqui. Nós temos um jogador desse nível, que quer ficar conosco, que a família está feliz por estar perto dele. É um zagueiro raro e de qualidade. Faremos de tudo para que ele continue aqui”, afirmou Cunha.

As declarações do diretor são-paulino foram dadas ao programa Bate Bola, do canal ESPN, nessa quarta-feira. Os questionamentos a respeito de Calleri também pautaram a entrevista. Cunha declarou não ter muito conhecimento sobre o acordo firmado com o argentino, já que o vínculo foi assinado antes do início de sua administração. Ele, portanto, não sabe precisar se a saída do centroavante para a Europa é um compromisso verbal ou formal.

“As coisas são contraditórias. Se ele for muito bem, pode conseguir um clube na Europa. E se ele for bem, a gente também pode perdê-lo”, disse Cunha. “O Calleri tem contrato até o fim da Libertadores. Esperamos que as coisas corram bem para o São Paulo conquistar o título. Há um acordo para o Calleri permanecer aqui e jogar o Mundial. Gostaria muito que ele ficasse, porque nosso futebol carece de um centroavante como ele”, acrescentou.

Cunha assumiu as funções na diretoria em um momento de crise. Entre as decisões tomadas pelo dirigente estão a demissão do ex-coordenador técnico Milton Cruz, que estava há 22 anos no clube, e a contratação de Pintado para fazer o “meio-campo” entre a diretoria e o elenco. Segundo ele, o ex-volante também terá de ajudar a comissão técnica de Bauza a “lapidar” as promessas de Cotia que forem promovidas para o profissional.

O diretor espera que a presença de Pintado possa melhorar o ambiente no clube. O próprio Cunha afirmou que já está trabalhando para tornar o clima mais descontraído no Tricolor. “Notei um clima e um ambiente tensos quando cheguei. Meu primeiro objetivo foi descontrair tudo isso. Eu procurei conversar muito com jogadores, funcionários e comissão técnica. Hoje o vestiário está mais alegre. As cobranças entre os jogadores têm sido maiores, o que é muito positivo. Pensamos que essa investida está sendo bem sucedida”, concluiu.

Fonte: Esporte interativo
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