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Enem 2024: Sociologia e Filosofia podem abordar desigualdades sociais e garantia de direitos

No primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024, que acontece neste domingo (3), serão cobrados assuntos voltados para as áreas de Linguagens, Códigos e suas tecnologias, que envolvem as disciplinas de Língua Portuguesa, Literatura, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol), Artes, Educação Física e Tecnologias da Informação e Comunicação, e Ciências Humanas e suas Tecnologias, com História, Geografia, Filosofia e Sociologia, além da Redação.

A aplicação da prova terá duração de 5 horas e 30 minutos, contando a partir da autorização do chefe de sala para o início das provas. Vale lembrar que o participante responderá às questões da prova de Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol) escolhida na inscrição. Além disso, cada prova objetiva terá 45 questões de múltipla escolha.

Divulgação/CEV
Professora de Sociologia e Filosofia aposta em assuntos relacionados à democracia e a garantia dos direitos

A professora de Sociologia e Filosofia, Loise Ana, explica que essas são duas áreas do conhecimento que se entrelaçam, contudo, possuem características diferentes. Enquanto a filosofia nasce como uma forma de perceber a realidade de modo crítico, sistemático, a sociologia discute especialmente as questões sociais, do homem inserido no contexto político, social, econômico. Por serem assuntos relevantes, são comumente cobrados nas provas do Enem, o que exige dos alunos atenção.

“Um dos temas mais cobrados no Enem é a filosofia antiga, a passagem do mito para o pensamento sistematizado, sempre cai algo nesse sentido. Outra temática que vem forte são os direitos humanos e cidadania. Prestar atenção em questões de etnia, mundo do trabalho, movimentos sociais. Eu destacaria três pensadores que precisamos ficar atentos: Karl Marx, Émile Durkheim e Max Weber”, destaca.

Outra aposta da professora é voltada para questões relacionadas às desigualdades sociais, um tema sempre debatido, mas bastante pertinente. Assuntos como a democracia e a garantia dos direitos, em suas diversas perspectivas e contextos, podem ser cobrados na prova, e, para fixar o que foi estudado, uma dica de Loise Ana é apostar na resolução de questões.

“É claro que o aluno precisa ter uma boa base teórica, não tem como recuperar o que não foi estudado, mas agora é aplicar essa teoria nas questões. Uma dica é fazer um levantamento dos temas que mais tem dificuldade, para buscar materiais que auxiliem a compreender essas temáticas. O aluno precisa compreender os conceitos, entender os teóricos e seus períodos. No dia da prova, leiam com atenção o comando da questão, isso pode realmente fazer a diferença”, orienta a professora.


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