O apresentador Faustão foi admitido no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, nesta segunda-feira (26/02), e pode estar sujeito a um novo procedimento de transplante.
Desde setembro, o profissional estava submetido a sessões de diálise, realizadas aproximadamente três vezes por semana, para remover líquidos do corpo. Esses procedimentos eram indispensáveis, uma vez que Faustão teve seu sistema renal afetado desde sua internação hospitalar devido a problemas cardíacos, que eventualmente culminaram em um transplante do órgão.
Seu transplante de coração foi realizado em agosto do ano passado, após o agravamento de seu estado de saúde, o que o colocou no topo da lista de espera do Sistema Único de Saúde (SUS). "Sinto como se meu coração estivesse pulsando com ainda mais vigor, é uma sensação indescritível. É algo que me faz sentir verdadeiramente vivo", compartilhou em conversa com o UOL.
Conforme relato da Alpha FM, devido à deterioração do estado de saúde, existe a possibilidade de Faustão passar por outro transplante, desta vez, envolvendo um rim.
Durante o Carnaval, João Silva, filho de Faustão, concedeu uma entrevista à revista Quem para falar sobre o estado de saúde de seu pai.
“Quando ele estiver 100%, vou convencê-lo a vir curtir o Carnaval. Vai ser legal. Acho que será o primeiro Carnaval dele (como folião), porque ele já veio cobrindo”, afirmou João, na Sapucaí.
Na entrevista, o também apresentador ainda relatou que a recuperação de seu pai estava progredindo bem, embora de forma gradual.
“A evolução é muito boa. É um processo longo, mas ele está feliz e motivado. Está tudo certo com o coração”, explicou.
Até a publicação da matéria, o Hospital Albert Einstein não divulgou o quadro de saúde de Faustão.
Entenda o que pode culminar em um transplante de rim
Um transplante de rim pode ser necessário em casos de insuficiência renal crônica grave, que pode resultar de diversas condições médicas, tais como:
- Diabetes mellitus não controlada;
- Hipertensão arterial não controlada;
- Glomerulonefrite crônica;
- Doença policística dos rins;
- Lesão renal aguda irreversível;
- Nefropatia por analgésicos;
- Síndrome nefrótica;
- Estreitamento dos vasos sanguíneos que suprem os rins (estenose da artéria renal).
Essas condições podem levar à falência renal progressiva, tornando necessário o transplante de rim para restaurar a função renal adequada e melhorar a qualidade de vida do paciente.