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Beryl, Katrina e Milton: Entenda como são escolhidos os nomes dos furacões

O furacão Milton atingiu a Flórida na noite de quarta-feira (9), com ventos de até 205 km/h. Inicialmente classificado como um furacão de categoria 5,podendo chegar até na categoria 6. Milton perdeu força ao longo da madrugada de quinta-feira (10) e foi reclassificado como categoria 1. Até agora, Milton se destaca como um dos furacões mais notáveis do ano, ao lado de nomes famosos da história, como Helene, Beryl e Katrina.

A nomeação de furacões e tempestades segue um processo padronizado que facilita a comunicação com o público e autoridades, auxiliando na divulgação de alertas meteorológicos. Desde 1953, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC) tem adotado a prática de nomear ciclones tropicais com o objetivo de tornar as informações sobre eles mais acessíveis e memorizáveis para a população. Este sistema foi posteriormente adotado por outras regiões do mundo, e a lista de nomes é revisada anualmente.

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Beryl, Katrina e Milton Entenda como são escolhidos os nomes dos furacões

O uso de nomes, em vez de números ou termos técnicos, para identificar furacões e tempestades tem o objetivo de facilitar a disseminação das informações, permitindo que o público se lembre mais facilmente das ameaças iminentes. A lista de nomes de ciclones tropicais é organizada com base em critérios específicos, sempre em ordem alfabética e alternando entre nomes masculinos e femininos.

Neste ano, os furacões já atingiram algumas regiões com grande impacto, como o furacão Milton, que tocou o solo da Flórida na quarta-feira (9), e o furacão Helene, que devastou seis estados em setembro, resultando em centenas de mortes. Esses exemplos mostram a importância de um nome claro e de fácil reconhecimento para que as autoridades possam emitir alertas de forma eficaz.

Como funciona o processo de escolha dos nome dos furacões?

Os nomes dos furacões são selecionados em um ciclo de seis anos, utilizando listas que são organizadas pela Organização Meteorológica Mundial (OMM). As listas contêm 21 nomes em cada ano, alternando entre masculinos e femininos. Para os furacões no Oceano Atlântico, as letras q, u, x, y e z são excluídas, pois poucos nomes começam com essas letras.

O processo de escolha dos nomes dos ciclones leva em consideração a cultura e a língua dos países mais afetados, garantindo que os nomes sejam familiares para as populações locais. Em situações excepcionais, quando há mais de 21 furacões em uma única temporada, os nomes são criados com base no alfabeto grego, como "Alfa", "Beta", entre outros. Isso ocorreu em 2005, uma das temporadas mais intensas já registradas. Além disso, os nomes dos furacões podem ser reutilizados, especialmente em casos de que tiveram intensidade baixa.

Se um furacão causa grande destruição ou resulta em um número significativo de mortes, seu nome é retirado da lista e substituído por outro. Um exemplo notório é o furacão Katrina, que devastou Nova Orleans em 2005. Após essa tragédia, o nome Katrina foi retirado da lista e substituído por "Katia" em 2011.

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Beryl, Katrina e Milton Entenda como são escolhidos os nomes dos furacões

Como são escolhidos os nomes dos furacões?

Os nomes dos furacões são escolhidos pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), em um processo que segue regras rigorosas e previamente estabelecidas. A lista de nomes é renovada a cada seis anos, com 21 nomes para cada temporada, organizados em ordem alfabética. No entanto, as letras q, u, x, y e z são excluídas devido à dificuldade de encontrar nomes começando por essas letras.

Lista de nomes dos furacões de 2024:

Esses nomes foram aprovados por um comitê internacional antes do início da temporada, um procedimento que vem sendo adotado desde 1953. Inicialmente, apenas nomes femininos eram usados, mas, a partir de 1970, nomes masculinos também foram incorporados para alternar entre os dois gêneros.

Veja a lista dos nomes dos furacões até 2029

Reprodução/ National Hurricane Center
Beryl, Katrina e Milton: Entenda como são escolhidos os nomes dos furacões

Processo de nomeação ao longo dos anos

Antes do sistema atual, os furacões recebiam nomes de santos, de acordo com o dia em que ocorriam. Por exemplo, se um furacão acontecesse no dia de São João, ele seria nomeado em homenagem ao santo. Posteriormente, no final do século XIX, o meteorologista australiano Clement Wragge começou a dar nomes femininos a furacões.

No início do século XX, os militares dos Estados Unidos usavam coordenadas de latitude e longitude para identificar furacões. No entanto, esse método era confuso e foi abandonado em favor da prática atual de nomeação. Com o tempo, a nomeação de furacões passou por ajustes. Na década de 1970, as autoridades perceberam a necessidade de alternar nomes masculinos e femininos para evitar distinção de gênero.


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