Wanderson Pereira de Sousa, conhecido como "Cachorro Louco", foi morto em confronto com equipes do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) durante ações da operação “Disciplina”, deflagrada na manhã desta terça-feira (5). Segundo informações do coordenador do Draco, o delegado Charles Pessoa, Wanderson era integrante da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e exercia papel de “disciplina” dentro da organização.
“Ele exercia um papel de destaque dentro da facção, era um ‘disciplina’, que tem como função tanto de realizar o julgamento de membros de facções rivais e da própria facção, como por exemplo fazer tortura e execuções, como também são responsáveis por fazer o levantamento de agentes de segurança pública e praticar ações criminosas em desfavor desses agentes”, explica o delegado.
De acordo com o delegado, no momento do cumprimento do mandado, Wanderson não obedeceu ao comando dos policiais e reagiu efetuando disparos. Em seguida, ele empreendeu fuga em direção a um matagal. "Nossos policiais verificaram o perímetro do local e tivemos que inventar para contê-lo”, acrescentou.
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Conforme informações divulgadas pelo Draco, Wanderson Pereira já tinha diversas passagens pela polícia, incluindo pelos crimes de homicídio qualificado, ameaça, lesão corporal e receptação.
“Cada dia mais a gente observa a complexidade do nosso trabalho, não é fácil combater essas facções criminosas”, destaca Charles Pessoa.
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