O jogador brasileiro Lucas Paquetá, meio-campista do West Ham, está sob investigação pela Federação Inglesa de Futebol (FA) por suspeita de envolvimento em apostas esportivas. Agora, ele enfrenta duas novas acusações de obstrução de justiça, conforme revelou o jornal The Sun. A polêmica gira em torno do descarte de seu celular antigo durante o processo investigativo.
A FA recebeu o celular de Paquetá há cerca de um ano, quando as suspeitas começaram. O dispositivo foi analisado durante oito semanas para verificar suas chamadas, mensagens e transações financeiras. Entretanto, depois de trocar de aparelho, Paquetá informou à FA que não conseguiu encontrar o telefone antigo quando solicitado novamente pelos investigadores. Essa situação levou a FA a acusá-lo de obstruir o andamento da investigação, acrescentando mais complicações ao caso.
Além disso, o atleta é investigado por supostamente receber cartões amarelos de maneira proposital em partidas da Premier League, para que pessoas próximas pudessem lucrar com apostas. Entre os jogos sob investigação estão confrontos contra Leicester City, Aston Villa, Leeds United e Bournemouth, ocorridos entre 2022 e 2023. As apostas teriam sido realizadas na Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, local de nascimento do jogador. A aposta mais alta envolveu 400 libras (cerca de R$ 2.600), e o total de ganhos chegou a 100 mil libras (aproximadamente R$ 670 mil), após Paquetá ter sido punido com cartão amarelo, como previam as apostas.
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A FA tem uma postura rígida em relação a casos de manipulação de resultados e, se considerado culpado, Paquetá pode enfrentar um banimento definitivo do futebol. Casos semelhantes no passado resultaram em suspensões longas para outros jogadores.
Paquetá se defendeu publicamente, negando todas as acusações e afirmando que tem colaborado com a investigação desde o início. Em suas redes sociais, ele afirmou: "Estou surpreso e desapontado com essas acusações. Cooperei em todas as etapas e vou lutar para provar minha inocência". O caso segue sendo investigado.
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