A explosão de pagers do grupo libanês Hezbollah, ocorrida nesta terça-feira (17), deixou 12 pessoas mortas e outras 2.750 feridas em todo o Líbano. Até o momento, a principal suspeita é de que os explosivos tenham sido implantados pela agência de espionagem israelense Mossad.
Até o momento, o que sabe é que esses dispositivos foram importados da empresa Gold Apollo, sediada em Taiwan, e, no momento da explosão, emitiram um alerta simulando uma mensagem autêntica da liderança do grupo antes de detonarem. Pequenas cargas explosivas, de menos de 50 gramas, foram instaladas próximas à bateria dos dispositivos, com um mecanismo que permitia a detonação remota.
A Gold Apollo, no entanto, declarou que os pagers foram fabricados por uma empresa localizada em Budapeste, a BAC Consulting KFT, na capital da Hungria. “O produto não era nosso. Ele só tinha a nossa marca”, informou o porta-voz da Gold Apollo.
Testemunhas relataram que muitos dos feridos apresentaram lesões na cabeça, nas mãos e na cintura. O som do pager antes da explosão pode ter feito com que as vítimas manipulassem os dispositivos, o que contribuiu para o número de feridos.
Em mensagem divulgada pelo Hezbollah após o ataque, o grupo informou que irá continuar contribuindo para a resistência na Faixa de Gaza.
“A resistência continuará hoje, como em qualquer outro dia, suas operações para apoiar Gaza, seu povo e sua resistência, o que é um caminho diferente da punição severa que o inimigo criminoso (Israel) deve aguardar em resposta ao massacre de terça-feira”, informou.
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