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Israel x Hezbollah: Entenda a cronologia do conflito

O conflito entre Hezbollah e Israel é marcado por confrontos que remontam a décadas e continuam até hoje. Os recentes bombardeios israelenses no Líbano fazem parte da ofensiva militar de Israel na Faixa de Gaza. Esses ataques refletem uma luta histórica, intensificada pela liderança do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e, até sua morte recente, do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, assassinado na última sexta-feira (27).

Reproduçaõ Transmissão TV Brasil
Israel x Hezbollah: Entenda a cronologia do conflito

O embate entre o Hezbollah e Israel não teve início agora, como muitos podem acreditar, mas remonta a 1978. Naquele ano, Israel invadiu o Líbano, perseguindo a resistência palestina que buscava refúgio no país vizinho. Esse foi o primeiro de muitos episódios de violência entre os dois países, que culminariam na formação do Hezbollah em 1982.

A ocupação israelense do sul do Líbano durou até o ano 2000, quando o Hezbollah, após anos de combate, conseguiu forçar a retirada israelense.

A retirada de Israel não encerrou as hostilidades. O Hezbollah continuou a lançar ataques esporádicos contra Israel, e os confrontos armados se intensificaram ao longo dos anos.

Esses eventos consolidaram o Hezbollah como um dos principais atores políticos e militares no Líbano, e o grupo continuou a se fortalecer com o apoio do Irã.

Os confrontos mais recentes entre Hezbollah e Israel estão ligados diretamente à escalada de violência na Faixa de Gaza. Desde outubro de 2023, o Hezbollah intensificou seus ataques contra Israel, em solidariedade ao Hamas e à causa palestina.

Hezbollah: Resistência ou terrorismo?

O Hezbollah, uma das principais forças políticas do Líbano, mantém tanto uma ala militar quanto uma representação política significativa, sendo o grupo com mais assentos no parlamento libanês. Apesar de sua força dentro do Líbano, o Hezbollah é classificado como organização terrorista por países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha. No entanto, a ONU não classifica o Hezbollah como terrorista, e o Brasil segue a mesma posição.


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