O magnata do hip-hop, Sean "Diddy" Combs (conhecido como P. Diddy ou Puff Daddy), está preso desde 16 de setembro, em Nova York, sob acusações de tráfico sexual, agressão e associação criminosa. As denúncias de sua ex-namorada, Cassie Ventura, foram fundamentais para a evolução do caso. Cassie, que se relacionou com Diddy de 2007 a 2018, processou o rapper em novembro de 2023, trouxe a tona um histórico de abusos que ocorreram durante seu relacionamento.
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Nascida em agosto de 1986, em New London, Connecticut, Cassie Ventura, ganhou notoriedade na indústria musical com os sucessos "Me & U", "Long Way 2 Go" e"Is It You", após assinar com a gravadora Bad Boy Records, propriedade de Diddy. O relacionamento começou quando Cassie tinha apenas 19 anos, e Diddy, 37. Durante o relacionamento, Cassie alega ter sido vítima de abuso emocional e físico. Ela afirma que Diddy exercia um controle extremo sobre sua vida pessoal e profissional, utilizando sua posição na indústria para impor suas vontades.
O Processo de Cassie Ventura contra P. Diddy
As acusações foram formalizadas após a ex-namorada de Diddy, Cassie Ventura ao apresentar um processo alegando abuso físico e psicológico durante seu relacionamento que durou mais de dez anos. Cassie alegou que Diddy utilizava gravações das festas para chantagear os participantes. O processo também trouxe à luz uma alegação de que Diddy ameaçou explodir o carro do rapper Kid Cudi, com quem Cassie teve um breve relacionamento. Dias depois, o carro de Cudi realmente explodiu.
Em 2023, circulou um vídeo nas redes sociais onde o Diddy aparece agredindo sua então namorada, a cantora Cassie, em um hotel em Los Angeles, o caso ocorreu em 2016. No vídeo, Diddy aparece jogando Cassie no chão, golpeando violentamente e arrastando pelos cabelos de volta ao quarto.
Foi desse caso que trouxe à tona as acusações feitas por Cassie em um processo judicial apresentado em novembro de 2023, onde ela o acusou de estupro, abuso físico e tráfico humano. Embora Diddy tenha negado as acusações, após a divulgação do vídeo, ele pediu desculpas publicamente, reconhecendo seu comportamento como imperdoável e mencionando que estava em tratamento.
Esses acontecimentos foram cruciais para a formulação das acusações e contribuíram para uma investigação de 14 paginas sobre as atividades de Diddy. Após o processo, autoridades do Departamento de Segurança Interna dos EUA realizaram buscas em suas residências em Los Angeles e Miami em busca de evidências de tráfico sexual. As denúncias de Cassie não apenas ajudaram a levar Diddy à prisão, mas também expuseram uma rede complexa de abusos na indústria musical. Revelações sobre "freak-offs" e os métodos de controle utilizados pelo rapper levantam questões sobre a responsabilidade das figuras de poder e o tratamento de suas vítimas.
O caso continua a se desenrolar, com potenciais novas denúncias e uma investigação em andamento que promete trazer mais informações à tona sobre as práticas de Diddy e suas implicações legais. Até o momento, as celebridades, que supostamente já participaram das "freak-offs" e tem uma ligação com Diddy, não comentaram sobre o caso, mas se espera que novos detalhes emergem nas próximas semanas. Existe também a possibilidade de que Diddy preste depoimentos, o que pode comprometer outras figuras da indústria cultural.
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