Foi apresentado nesta terça-feira (11) no Palácio de Karnak o Plano Estratégico de Marketing e Turismo do Piauí, elaborado pela Secretaria de Estado do Turismo (Setur) sob supervisão das consultoras Marta Poggi e Gleice Guerra. O plano prevê a implementação de estratégicas turísticas que trabalhe as potencialidades de cada região. O objetivo é incrementar em até 30% o número de turistas no Piauí, de acordo com o titular da Setur, secretário José Neto Monteiro.

O plano vem sendo desenvolvido ao longo de um ano e prevê a divisão do território piauiense em três principais zonas turísticas: a zona Costa do Delta, no litoral; o Polo Teresina, que engloba a capital e os municípios em seu entorno; e o Polo Serra da Capivara., que será conhecido como Origem. As equipes da Secretaria de Turismo fizeram o levantamento do trade turístico do Estado, estudando a demanda e a capacidade de atendimento destas regiões. Os dados vão direcionar as estratégias que serão adotadas.

"Vamos ver agora quais estratégias devem ser adotadas nos próximos anos e quais as prioridades que devem ser implementadas antes. Queremos posicionar o Piauí corretamente de forma que o mercado reconheça nossos potenciais. Mas também queremos reposicionar uma estratégia interna de treinamento do trading turístico e criar uma sinergia em todas as instituições que direta ou indiretamente trabalham o turismo", explica o secretário José Neto Monteiro.

O Plano Estratégico de Marketing e Turismo do Piauí trabalhará com três frentes principais de atuação: qualficação turística, democratização dos destinos e promoção. Para nortear estas ações, a Secretaria de Turismo está criando um observatório de de inteligência turística para obter dados mais concretos sobre a movimentação turística no Estado.

"Por exemplo, no Parque Serra da Capivara nós tivemos 37 mil visitantes em 2023, mas temos a chance de crescer 30%. Teresina pode se tornar um grande hub, porque é onde há um fluxo maior de turistas, sobretudo no aeroporto. Temos também o aeroporto de São Raimundo Nonato, onde operamos 10 mil voos no ano passado com possibilidade de crescer, também, em 30%. Precisamos reforçar a malha aérea, principalmente aqui em Teresina, e também a infraestrutura terrestre para ter um Estado pronto para receber estes turistas", finaliza o secretário.