As celebrações dos 201 anos da Batalha do Jenipapo nesta quarta-feira (13), em Campo Maior, foram marcadas por declarações de autoridades sobre a necessidade de um maior reconhecimento do feito histórico piauiense para as causas da Independência do Brasil.
O prefeito de Campo Maior, Joãozinho Félix (MDB), solicitou durante a solenidade que a Assembleia Legislativa aprove o dia 13 de março como feriado estadual para celebração da Batalha. O gestor explicou que a medida ampliaria o reconhecimento do confronto ocorrido as margens do Rio Jenipapo.
O presidente da Alepi, deputado Franzé Silva (PT), explicou que somente o feriado não seria capaz de impulsionar a curiosidade pela história local. O chefe do Legislativo defendeu uma política pública a ser implementada nas escolas de todo o Piauí para explorar didaticamente a Batalha do Jenipapo, mas garantiu que levará a discussão para o Poder Legislativo.
O governador em exercício, Themístocles Filho (MDB), que conduziu as solenidades, destacou a bravura dos heróis do Jenipapo e defendeu um reconhecimento nacional para o que classificou como o único confronto sangrento no processo de Independência. Para ele, a rede estadual de ensino tem a intenção de ampliar a história local na grade curricular.
“Precisa que o Brasil conheça mais o que aqui aconteceu há 201 anos na cidade de Campo Maior e também os piauienses precisam conhecer mais essa batalha. O governador Rafael Fonteles tem uma planejamento junto com a Secretaria de Educação para que nossos alunos possam tomar conhecimento maior desse fato”, afirmou.
As comemorações do 13 de março contou com desfile militar, encenação do confronto e entrega de comendas do Mérito Renascença do Piauí. Um missa em ação de graça celebrada pelo bispo de Campo Maior, Dom Francisco de Assis, encerrou a programação.