O processo de readequação de bases políticas já foi iniciado nos municípios piauienses. Os pré-candidatos a prefeito trabalham estratégias para as eleições do próximo ano. Nesse cenário, a questão partidária é definidora.
Ao longo de 2021 e 2022 o Progressistas, principal partido de oposição ao Governo do Estado, liderado pelo então Ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, conseguiu ampliar significativamente o número de prefeitos. Após o resultado das eleições do ano passado, a sigla se encontra em uma condição menos favorável, com a capacidade de ação e sustentação de lideranças reduzida.
Em busca de apoio e estrutura para disputar a eleição ou a reeleição, alguns pré-candidatos a prefeito buscam caminhos alternativos para retornarem à base governista. Para o grupo político ligado ao Palácio de Karnak, a agregação de forças é interessante para 2026.
Além do próprio PT, outros partidos como o MDB ou o PSD servem de alternativa e estão de portas abertas para receber os novos aliados.
“As eleições de 2026 serão diferentes das de 2022. O governador deve fortalecer aqueles que o apoiaram nas eleições, mas para a base crescer é importante que outras pessoas possam vir. Os prefeitos que vem para o MDB, vem com o compromisso de votar na reeleição do governador Rafael Fonteles”, avalia o deputado João Madison do MDB.