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Piauí confirma mais quatro mortes por dengue e óbitos chegam a 15

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) confirmou mais quatro mortes por dengue no Piauí. As vítimas tinham idades entre 12 e 55 anos e eram dos municípios de Floriano, Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus. Com as mortes, o estado chega a 15 óbitos por dengue somente no ano de 2024. O número é quase quatro vezes maior do que o registrado durante todo o ano passado.

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Piauí confirma mais quatro mortes por dengue e óbitos chegam a 15

De acordo com o boletim da Sesapi, as últimas mortes confirmadas incluem: no dia 27 de abril, um homem, de 55 anos, morreu na cidade de Bom Jesus; em 22 de maio, uma mulher de 26 anos, também morreu na cidade de Bom Jesus; no dia 27 de maio, um adolescente de 12 anos morreu na cidade de Baixa Grande do Ribeiro; e a última, no dia 29 de maio, uma adolescente de 15 anos, morreu na cidade de Floriano.

Em 2024, seis municípios já registraram mortes por dengue:

Baixa Grande do Ribeiro - 2 óbitos

Bom Jesus - 7 óbitos

Esperantina - 1 óbito

João Costa - 1 óbito

Manoel Emídio - 1 óbito

Teresina - 2 óbitos

Até o momento, 11.045 casos prováveis e 6.641 casos confirmados de dengue foram registrados em 195 municípios do Piauí. Os números representam um aumento de 94,2% em relação ao mesmo período de 2023.

Prevenção é a melhor forma de lidar com a dengue

As autoridades em saúde alertam que a melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros.

Aedes aegypti é o nome da principal espécie que transmite os vírus da dengue, o vírus causador da febre chikungunya e o Zika vírus. Essa espécie tem como característica a presença de marcações brancas nas pernas e no dorso (em formato de uma lira).

“É um mosquito doméstico, que vive dentro ou ao redor de domicílios ou de outros locais frequentados por pessoas, como estabelecimentos comerciais, escolas ou igrejas, por exemplo. A fêmea tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano para fazer a maturação dos seus ovos”, diz Walfrido Salmito, diretor de Vigilância em Saúde da FMS.


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