Poucas vagas para muita ambição. Líderes do PSD e do MDB no Piauí discordam quando o assunto é a formação da chapa majoritária de Rafael Fonteles em 2026. Com duas vagas atualmente, a de senador, com Marcelo Castro, e a de vice-governador com Themístocles Filho, o MDB defende a manutenção das duas cadeiras ao lado de Rafael Fonteles. Já o PSD, sem nenhum espaço, apenas com a vaga de suplente ao senado de Wellington Dias, quer uma vaga para um senador efetivo no próximo pleito. Com a decisão dos dois partidos, o PT ficaria apenas com a vaga de governador, algo que desagrada Rafael Fonteles.
O cálculo, ainda distante, foi apresentado pelos dois presidentes dos partidos, o deputado federal Júlio César (PSD) e o senador Marcelo Castro (MDB). Para Júlio a aliança seria um caminho natural pelo entendimento construído.
“O PSD faz uma política de resultados que tem encaminhado as soluções de interesse do partido e de todos os seus integrantes, nos articulamos e temos uma vinculação muito grande com os municípios, o deputado Georgiano também e a senadora Jussara. Não tenho dúvida de que o partido vai sair fortalecido, ao lado do PT, comandado pelo Governador Rafael Fonteles e seus deputados”, afirmou.
Para o dirigente partidário a vaga de senador para o PSD seria “natural”.
Enquanto o PSD pleiteia uma vaga, o MDB quer manter os dois lugares ocupados, como revela Marcelo Castro.
“Estamos hoje participando do governo, temos um senador e o vice-governador também. O MDB gostaria de ser contemplado com as mesmas vagas, mais tudo isso depende de negociações. Estamos em 2024, ainda temos uma eleição municipal este ano. Estas definições se darão somente em 2026. Esperamos que o MDB se saia bem nas eleições municipais, elegendo prefeitos e vereadores. Estamos alinhados com o governador, com o ministro, com o PSD e outros partidos, esperamos participar fortemente da gestão”, concluiu.