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Floresta Fóssil do Rio Poti: um novo centro de pesquisa e educação ambiental

Considerado o único Parque de Floresta Fóssil da América Latina e o maior das Américas, a Floresta Fóssil do Rio Poti é um sítio de imensurável valor paleontológico, ecológico e científico. Fontede pesquisa para estudiosos brasileiros e estrangeiros, é formado por troncos fossilizados ao longo do leito do Rio Poti numa área de cerca de 8.960 m². A existência de troncos fossilizados está, não só na margem direita, mas também dentro do Parque Municipal da Floresta Fóssil, e na margem esquerda, dentro do Parque Ambiental do Ilhotas, e no leito do rio Poti.

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Floresta Fóssil do Rio Poti: um novo centro de pesquisa e educação ambiental

Os fósseis ali encontrados datam de mais de 250 milhões de anos. A principal característica do Parque é que os troncos se apresentam em posição de vida, ou seja, na vertical. Os troncos inserem-se no pacote rochoso denominado de “Formação Pedra de Fogo”, já servindo como fonte de estudo para pesquisadores de renome internacional como Claude Guerin, Assis Ab’ Saber e Kevitiro Suguio.

Os registros arqueológicos se encontram visíveis ao longo das margens do rio Poti, desde a Potycabana até o Km 7. Em 1994, através do Decreto Municipal nº 2.704, delimitou-se a área do parque municipal da Floresta Fóssil do Rio Poti. Em 2008, o Parque Municipal Floresta Fóssil foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Nacional (Iphan) como Patrimônio Nacional devido ao notável interesse científico (paleontológico).

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Floresta Fóssil do Rio Poti: um novo centro de pesquisa e educação ambiental

A Floresta Fóssil do Rio Poti pode ser entendida como um museu a céu aberto, no coração de Teresina. E para tornar esse espaço, não somente um ponto turístico, mas também de educação ambiental, de preservação e de paleontologia, o Parque irá ganhar um Museu de Paleontologia. As obras estão em fase final e devem ser entregues nesta segunda-feira (23). A estrutura ficará localizada no bairro Ilhotas, mas também terá um centro de apoio aos visitantes do lado Leste da cidade. Ao todo, a obra está orçada em mais de R$ 20 milhões.

O museu contará com um salão para exposições, banheiros adaptados, oito salas de apoio a pesquisadores e técnica, um auditório, um mirante, loja de conveniência e cafeteria. Além disso, o espaço terá instalação de brises metálicos, rampas de acesso, estacionamento para ônibus e carros, duas pontes para pedestres e diversas trilhas para a apreciação da natureza do parque.

O engenheiro da obra, Felippe Martins, explicou que a obra está em fase de acabamento, devendo o lado do Ilhotas ser entregue na segunda (23). Contudo, a disposição dos fósseis no museu, demais instalações e a data de abertura para o público deverá ser definida pela próxima gestão.

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O engenheiro da obra, Felippe Martins, explicou que a obra está em fase de acabamento

“O auditório do museu visa incentivar a Educação, seja de aluno, seja da população, sobre a floresta fóssil e como ela é formada. Do obser vatório será possível ter visão de praticamente todo o rio Poti. Será um novo cartão postal Teresina. Será um espaço destinado para o educativo, para o conhecimento e estudo da Floresta Fóssil, algo que antigamente não tinha”, conclui o engenheiro da obra, Felippe Martins.


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